Inicialmente eu tinha outras ideias para essa expressão, Solo e Céu da História, e que implicaria um título de um livro. Depois, achei que não era muito bom fazer, e, se não levei o tipo de projeto adiante, então não direi que tipo de projeto era. Não era um projeto ruim, mas poderia ser muito polêmico. Então eu redefini e achei interessante para as habituais reflexões que faço em 1° de janeiro de cada ano, sendo assim, o Solo é o ano que se vai, e o Céu é o ano que nos chega, aliás, ao qual chegamos e pretendemos atravessar da melhor maneira possível, mas, sempre, para enterrá-lo no começo de um próximo. É tudo, sempre, da História e do Tempo, Rainha e Rei – não esqueci do Rei, mas ele não precisa estar explícito para alongar inapropriadamente a expressão. Achei muito boa essa definição. Embora tenha sido definida agora, no final de 2016, já incluí no texto da reflexão de 2015/2016.
Como havia feito na virada do ano de 2015 para 2016, pretendia acordar já por volta das 23 horas, 23:30 para uma ceia da virada. No ano passado, deu certo, mas, nesse ano, no dia anterior tive enormes dificuldades para dormir, fui dormir já de madrugada e acordei muito tarde. Até as 19 horas do dia 31 eu não havia dormido, então decidi me manter acordado. A ceia, da virada, antecipei para as 20:30, com um vinho português em boa conta que achei no supermercado, e como de novo quando os fogos me disserem que deu 2017. Esse texto, portanto, começa a ser escrito pouco depois da primeira ceia, são 21 horas, ainda do ano de 2016, e será concluído a sua segunda parte em 2017. Sair para caminhar por volta das 5 da manhã do primeiro dia do ano, esse ano eu não sei se vai ser possível, e o tempo, em São Paulo, não está ajudando. Prometo me acertar com a minha disciplina, passar esses momentos de virada de ano sempre após acordar, por volta das 23 horas, porque é muito bom. Não perder a minha caminhada das 5 horas da manhã. Não sei em que ponto será a retomada da segunda parte desse texto, mas algumas linhas eu traço já. Aliás, também, antes de um ano novo, sempre tenho diversas anotações para o Twitter, que fiz ao longo do ano. Neste ano, porque me distraí, será publicado nesse dia 1°, ou no dia 2. Cada um de nós pode ter momentos mágicos nesses momentos, eu tenho o meu próprio ritual, que não descrevo por completo, e ainda muito a agregar.
Um ano difícil? Li muito que se acabasse logo 2016, que havia sido um ano terrível. Terrível. Fiquei horrorizado com a palavra, mas compreendi. Foram, mesmo, muitos problemas, muitas realidades práticas que se impuseram. Mas, meu amigo, você conhece o povo, a confusão do tempo e os fatos que o povo faz, não devemos nos impressionar. Além do mais, aconteça o que acontecer, dirá sempre para um ano em seu pé de leito, que se vá logo porque não aguenta mais. Ora, amigo, o problema nunca é nem pode ser de um ano, haveremos de concordar. Há muitos fatos, muitos fatores, e, muitas vezes, coisas muito boas aconteceram, mas se impõe uma visão negativa e pessimista. Não há que ser assim, jamais. Nada muda com um novo ano, quando visões tão arraigadas se impõem. A vida, há que se saber vivê-la, e saber viver se faz com muito pouco. Quem não aprendeu a viver bem com algumas certas condições, não saberá jamais. São pessoas com muita fortuna que vivem estressadas, que acreditam que passar a virada de ano num hotel 5 estrelas de uma grande cidade resolve as coisas, mas nada, no espírito, no humor e nos gestos dá conta de uma vida bem vivida. Pessoas com muitos recursos, mas doentes. Tudo isso são exemplos de que, se não se sabe viver, não há nada que resolve. Há as lutas da vida, há que se encará-las, mas encontrar, no mundo, e na vida, espaços para a felicidade. Um homem bem realizado e feliz é aquele que enfrenta bem as lutas que têm. São as minhas contribuições simples no correr das nossas vidas, nesse momento especial e de mudanças.
Realizei, já, diversas reflexões nesse final de ano, em O Ano Filosófico, O Ano Esportivo, O Ano Cultural e Natal Literário. Reflexões habituais, para cada findar de um ano e começo de um próximo, seguidas das anotações para o Twitter, realizadas ao longo do ano, conforme explicadas. Acredito, assim, estar dando a minha melhor contribuição para o correr da história e nossa passagem pela terra. Sou um homem do pensamento, e sempre sendo despertado por diversas manifestações da arte, a qual, também, me insiro bem.
Foi um ano em que se manifestou, como nunca, a nossa grave crise econômica, a mudança de governo com o impeachment. Se quis assim, assim se fez e eu já fiz todas as minhas considerações apropriadas em diversas reflexões no tempo das coisas. O Brasil segue o seu rumo, governos, independentemente da forma como se legitimam, vem e vão, chegam e passam. O Brasil tem a sua história, seu povo e seu rumo, há que saber do seu melhor destino, que não tarde demais, ninguém vive para ser permanentemente “do futuro”, e o Brasil tem história suficiente para confrontar essa visão. Só pode ser, permanentemente, “do futuro” quem não tem história nenhuma, o que não se aplica ao nosso imenso país. Temos, aliás, como intelectuais e como povo, que estarmos, o tempo todo, confrontando diversas concepções formadas ou que se apresentam tão teimosamente convictas, quando não são apropriadas. Um universo pessimista ou negativista individual não pode se firmar como a imagem de um todo, por mais que indivíduos possam ser alavancadores do senso coletivo. O todo fala por si, está acima de nós e é independente. Mas temos que dar a nossa contribuição positiva.
Muitos se foram, famílias têm razões para lamentarem, mas, sobretudo, comemorarem tão fenomenais legados culturais, artísticos, pois não há como evitar que também morram os gênios, as pessoas que genialidade fizeram, essa, que jamais morrerá. Essas pessoas têm que terem grandeza, e cumprirem a função de eternizarem essas obras e a memória. E, quantos anônimos, também, nos deixaram, mas cada Ser é um Ser único, jamais esquecido ou relegado pelo criador, cada um a sua história, todos a sua importância no percurso da vida e do mundo. Quantos nasceram, quem nasceu? E não temos nada para comemorar? Se daqui a 20, 30, 40 ou 100 anos estivermos diante de gênios que, ainda que você não seja um filósofo, você reparará na cédula de identidade que esse nasceu em 2016, você ainda achará que 2016 foi tão ruim assim? Um ano existe? Onde existe? Você já deve estar ao menos desconfiando que a existência é muito mais complexa do que se pode imaginar, que coisas tão especiais existem num mundo nem tão imperceptível. 2016, lá, num cantinho de uma cédula de identidade. Quantos serão anônimos, quantos serão gênios? Se eu te amasse e se nós nos amássemos, ou se fossemos loucos, não poderíamos ter, ao menos por descuido ou loucura, postos um novo Ser no mundo, que poderia ser um anônimo, um idiota ou um gênio? Pense nisso, mas 2016 já foi, e não reclame. Faça o ótimo de 2017, mas não esqueça que, realmente, não somente Deus escreveria por linhas tortas, mas, os frutos dependem de uma visão real, tão simples assim. Eu não sei se eu gostaria de ter nascido em 2016, mas não poderia deixar de fazer toda essa justa observação. TO é TO, mas ele nasceu em 1991, conforme a sua biografia que está a caminho. Você acharia ótimo, ou péssimo 1991? Ademais, vai uma observação simples, e sincera: o tempo registra fórmulas, métodos, resultados lógicos, por mais que vivamos tantas emoções para produzir tais resultados, desde as mais desejadas, quanto as muito indesejadas. Logo, temos que viver, usufruir da melhor maneira possível, pois quem ver o que vivemos, daqui há muitos anos, não haverá de sentir as mesmas emoções, pois ninguém sente, com os registros do tempo, as alegrias nem as dores, mas poderá viver as próprias emoções no tempo presente, do mesmo e, quem sabe, nos mesmos lugares, com as realizações semelhantes, tendo as nossas realizações e forma de fazer como exemplo. Deixamos uma boa cara, um bom ânimo, o melhor exemplo, embora as emoções se apagam com o tempo. Não se pode dizer que 2016 é uma semente, em alguns casos pode ser, mas, pelo que coloquei aqui, pode ser, mesmo, uma árvore muito grande, uma árvore milenar. Essa é a minha curiosidade maior, acima de tudo o que se diz de um ano que chega e um ano que vai, e são essas curiosidades que estarei contemplando no correr dos anos. Um Ser, um dia, um mês, um ano, muitos outros fatores. O que é uma loteria? A vida, não há, não deve de ser, muito menos a vida dos gênios. 2016 me diz, quer me dizer, me dirá. Eu sou um pensador, esse é o meu ofício. Essa foi a primeira parte, discorri e divaguei bastante, são 22 horas e 08 minutos, ainda em 2016. Retomo, acredito que depois das 12 horas já do ano de 2017.
Agora, pouco mais de 1 hora da madrugada já do dia 01 de 2017. Não sabia que estaria acordado até esse horário, ceia já feita, os fogos ouvidos. Acabei de concluir, também, um poema que é parte de um grande projeto. Acredito que vai ser possível sair para caminhar antes das 5 horas da manhã, vou tomar um banho bem gelado daqui a cerca de uma hora, e tomar um suco antes de sair, praticamente eliminar as duas taças de vinho que tomei. Devo voltar por volta do meio dia, concluir o que faltar para ser concluído desse texto, logo publicá-lo nas redes sociais, hoje ou amanhã de manha. Estamos, já, com os dois pés bem firmes em 2017.
Descrevi e discorri muitas coisas sobre 2016, que já é página virada, semente lançada e árvore brotada, conforme transcorri. Não podemos ser maus com o que é permanente, tanto em fatos os mais diversos, pois diversos são os positivos quanto, já discorrido, as promessas que nos chegam em forma dos grandes homens. Se nasce uma empresa em 2016 que virá a ser uma das maiores do mundo daqui a alguns anos, isso pouco significa, mas os homens, os homens, mesmo em fórmulas quase incompreensíveis, os homens são eternos. É o mínimo que um pensador pode elucidar.
Concluí livros, iniciei outros, fiz muitas anotações. Projetos em redes sociais, permanentes e que acredito muito. Um livro de poemas, que na verdade era o primeiro que eu comecei a escrever, já estava concluído desde 2012, mas ampliei o projeto e deverá estar concluído entre o final de 2017 a 2018, deverá ser publicado depois de outras publicações de ficção e não ficção, os livros artísticos e técnicos, porque os projetos bem feitos são assim, novas ideias, novos projetos, ampliações e aperfeiçoamentos, é só enriquecimento de uma obra que leva uma marca bem própria minha, os poemas em dez versos ou em estrofes de dez versos – quando o poema contém mais de dez versos. Além da capacidade criativa, me envolve uma preocupação muito grande com a questão de cenários dos poemas, esse é um detalhe tão importante quanto a criatividade, por isso essa ampliação de um projeto que já estava concluído. São 16 anos que eu escrevo esse livro, que não deverá ser o primeiro a ser publicado, depois de mais de 17 anos.
Para dar conta de tudo isso, somente sem nenhum descuido com a disciplina, agora, mais do que nunca. Se se pode fazer uma promessa de ano novo, eu faço esse compromisso comigo mesmo: disciplina, total. Terei finalizado um ano com todas as expectativas realizadas, no mais, 01 TO 10 e sua obra é ocupação para a vida toda.
Quero desejar que você tenha muita saúde, e as realizações profissionais que só dependem de você, pois um visionário, um intelectual, um empreendedor sempre tem algumas boas cartas na manga, quando o seu nicho não lhe toma e envolve demais, que é o que realmente deve acontecer com todo bom e grande profissional. Nicho, pense nisso, pois é onde você se revela, se completa, se realiza e é onde você é feliz. Temos desemprego? Temos ignorâncias? Temos muitas carências? Temos quebradeiras e falências? Pessoas endividadas. Eu falei, nicho. Que o teu coração, também, esteja bem, pois, “azar no jogo, sorte no amor”. Mas o amor é o jogo. Não há uma coisa sem a outra. O dono da chave, do cofre da linguagem, dessa linguagem, pode crer, me odeia por isso.
Já são 2 horas da madrugada desse primeiro dia de 2017. Errei o meu planejamento, mas foi a mesma coisa, só fiquei sem dormir e estarei até tarde desse mesmo dia. Volto, por volta do meio dia para concluir esse texto. Eu quase nunca recomeço textos depois de pausas, quase sempre concluo tudo até o fim. Fui ao Ibirapuera no ano passado, irei ao Parque Villa-Lobos hoje, espero chegar lá por volta das 6 horas desta manhã e também tirar algumas fotos. Confesso que me atrai mais aquelas águas maravilhosas do Parque do Ibirapuera, mas é para mim uma caminhada mais longa que hoje não estou disposto a fazer. O Villa-Lobos é um parque que já era grande, mas foi bastante ampliado desde que me mudei daquela região, quando o frequentava quase todos os dias, então é uma satisfação muito grande caminhar bem cedo por lá. É lógico que eu vou querer estar em outro lugar em 2018, 2019 e por aí vai, fazendo os mesmos tipos de atividades, mas, e por isso, gosto de estar bem localizado. Não me atrai viajar nesse período. Até mais, então.
Parto então para a conclusão. Estive no Parque Villa-Lobos, foi um passeio muito bom neste primeiro dia de 2017, fazia tempo que eu não ia naquele local, e pude observar novos espaços, como o Orquidário Ruth Cardoso e a Biblioteca Villa-Lobos. Cheguei ainda antes das 6 horas, com tudo escuro, e o parque já estava aberto, assim segui a minha caminhada até às 9 horas, depois voltei e estou aqui, são agora 11 horas da manhã. Foi longa essa minha digressão de final de 2016 e expectativas para 2017, foquei bastante no otimismo pessoal para as conquistas individuais, que é o mais importante. Agora, é preciso ser direto e nos focar no coletivo e institucional, em face da grave crise em que vivemos.
Esperamos que o Brasil se recupere o mais rápido possível, ou que administre essa crise sem que ela se torne insuportável e devastadora. No âmbito público, é a superação ou administração da crise o mínimo que esperamos independentemente das forças de governo e opostas ao governo. Que reformas não sejam nos impulsos desesperados e altamente desfavoráveis para toda a classe de trabalhadores e empreendedores, pois o nivelamento nunca pode ser por baixo. Há uma ampla discussão dos serviços públicos e os servidores e, se discrepâncias não podem ser toleradas como sempre foram, tornar precário o trabalho vai piorar ainda mais a situação de todos. É com bons profissionais que se faz uma força de trabalho, profissionais de profissão, inclusive, poderão estar bem colocados na iniciativa privada ou pública. Não se pode desestimular o serviço público, pois os servidores têm restrições, como o impedimento para a atividade empresarial, e muitos servidores poderiam ser grandes empregadores desse país, caso não houvesse essa restrição. Há que se pesar muito bem todas as coisas. É com consumidores que se movimenta a atividade econômica, e vivemos um momento em que parece que ter não é bem visto, há todos que terem um pouco menos se alguém não tem muito. Isso é uma lógica sem nenhum fundamento no nosso sistema comercial e capitalista.
É um ano em que a maioria dos grandes acontecimentos não estará na agenda, como Copa do Mundo de Futebol, Olimpíada, e eleições nos principais países. Haverá na França, onde o atual Presidente socialista, Françoise Hollande já anunciou que não concorrerá e estamos na expectativa para observarmos o que acontecerá nas eleições presidenciais desse país depois da eleição de Donald Trump nos EUA e o Brexit na Grã-Bretanha. A Alemanha também realizará eleições.
Essas foram, portanto, as expectativas e objeções no âmbito individual, coletivo e institucional. Recuperação dos problemas que vivemos, garantias das poucas oportunidades e conquistas que ainda temos e, as surpresas diversas, que nos sejam as melhores possíveis. Não podemos desejar nem esperar menos.
Um grande ano para todos nós, 2017.
Imagens do passeio no Parque Villa-Lobos nesse primeiro dia do ano de 2017:
https://drive.google.com/drive/folders/0B9dV0YVl9iRFMzlweHpyUml3eFU?usp=sharing
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domingo, 1 de janeiro de 2017
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