Tenho alguns e-mails, mas, isso não foge a regras constantes, o que uso bastante é baldez@hotmail.com, embora o "baldez" já quase que não me pertence mais... os outros eu uso, de alguma forma, não há nenhum excesso, assim, em diversidades do que se pode estar vinculado no mundo virtual, não corro o risco de sobre-carregamentos. Outra coisa, é que leio tudo que recebo, estando atento sempre a tudo, mas sabemos como a vida corre, então algumas coisas acabam ficando num determinado momento em segundo plano. Ninguém consegue estar com atenção máxima a tudo. Então creio já ter respondido algo agora, e não é nenhum e-mail que recebi...
O cavalo, aqui, chamado blog, já é bastante manso, de qualquer forma acabo mesmo escrevendo tudo que quero.
Vamos em frente, o que segue abaixo foi escrito no domingo, achei melhor publicar hoje.
Pois bem, sigo aqui com uma pequena nota, sem ligação alguma, por hora, com tudo o que já publiquei neste blog, é mais para matar o tempo mesmo, e mantê-lo atualizado, coisa que não venho fazendo, porque tenho preferido os momentos em que se pode ter algo bem aproveitável, não é uma má postura, mas talvez deveria ter a competência de manter este blog regularmente atualizado, não sei se divulgado, conhecido e acessado, pois que já me exige bem mais do que hoje posso dar, além do mais, blog jamais deixará de ser isso mesmo, ou um amontoado de futilidades ou idéias desconexas e abandonáveis, ou registros sólidos, de grande cunho filosófico, ou não, de idéias atemporais. Quero crer que é isso que faço aqui, esta última alternativa. Não temos a melhor proteção, por hora. Não temos preço, mesmo, mas temos, e mostremos, "mostremos valor, constância..." valor.
Muitas vezes só pode ser, mesmo, um homem tão comum a escrever, e é. Outras vezes não. É pena que é sempre tão pouco, como as nuvens que se desfazem, às vezes em temporais de chuva, mas sempre permanecem seus efeitos benéficos na natureza...
Hoje queria dizer apenas do meu entusiasmo com a longevidade, ela é uma arte que cabe a poucos gênios. Os homens sempre viveram pouco, devastados da vida, quase sempre, repentinamente, por doenças ou qualquer outra praga. Ainda hoje, em pleno século 21, muitos países têm uma expectativa de vida não maior que 40 anos, e isso é mesmo uma desgraça. Creio que se houvesse uma possibilidade de estudo, saberíamos a média de vida na terra de todos aqueles que já se foram, e isso não seria nem um pouco animador. Um pouco por isso, quem passa dos 70 é um herói, mas algumas pessoas têm a arte da longevidade mesmo, e isso foi assim mesmo em época de expectativa de vida baixa, com baixos avanços medicinais e científicos, e isso acaba sendo assim até mesmo onde, hoje, esta precariedade se mantêm. Sabemos que são os japoneses os campeões de existência longeva, embora não ocupem este posto atualmente, por aqui temos a experiência concreta de pessoas italianas e alemãs que chegaram ou beiraram aos cem anos. Muitos passaram dos 90. O sul e sudeste do Brasil são onde mais ocorrem isso, pelo clima, e as condições sócio-econômicas e ambientais gerais que há. É interessante, porque possivelmente estas pessoas viveram mais do que teriam vivido em seus países de origem, teriam vivido menos, se não tivessem imigrado? Porque estas mudanças, evidentemente, mudam a natureza do indivíduo, física e psicologicamente, e, nestes casos, com o aumento das expectativas e com as realizações concretas, aumentou a longevidade, dos próprios e dos descendentes.
Não sou homem de grande paciência, por isso não mantenho nenhuma expectativa da carne longeva - nem carne eu muito tenho. Mas não morrerei tão cedo quanto meus delírios mentais transcendentes me faziam acreditar. E, hoje, nem posso mesmo, analisando tudo cautelosamente, a partida jovem implicaria uma chegada - ou partida - de natureza própria. É por isso que anda devagar a tartaruga, algum apressadinho haveria de apontar... A tartaruga, ou a carroça, eu não sei, mas o tempo exige muita calma e a maior inteligência possível. No passado, chegar aos 30 anos era chegar à velhice. Hoje, e daqui a 20 anos, 50 ainda é pouco. Temos, já, modelos de pessoas nessa idade que passariam perfeitamente por 30, e alguns quebrados...
Mas não se mede, a história, por 100 ou 200 anos de carne.
O poder, ou o reconhecimento, atrelado à juventude é, sim, bastante envolvente, porque os jovens têm esta energia motivadora naturalmente, os velhos precisam de um esforço maior; a experiência é relativa, pois que experiência alguma é capaz de mudar a natureza atemporal de um indivíduo, neste tocante, novos e velhos se complementam. Há situações - não sei se temos exemplos concretos, mas imaginei - em que chegar ao poder, ou ao reconhecimento, em idade avançada - ou diriam na idade exata - é um renascimento. Portanto tudo é bastante relativo,e cabe, neste mundo tão cruel, a cada um saber o seu real lugar, e o seu tempo real. Que pode ser um jovem que lançará feitos que rasgarão os séculos. Ou pode ser um homem longevo, a viver o seu momento, de alguma complexa durabilidade.
Joseph Ratzinger, atual Papa Bento XVI, sua Santidade, tornou-se Papa com 78 anos. Para papas, não é algo surpreendente, como poderia ser para reis, e imperadores, por exemplo, mas é um Papa que demonstra bastante equilíbrio, e permanecerá um bom tempo, um sólido tempo, creio eu, depois dos temporais vividos pelo antecessor, o carismático Papa João Paulo II. Talvez por tempo maior que muitos outros.
Só falta, agora, aparecer por aí um ditador com menos de 20 anos, mas aí já é demais - e desnecessário.
Enfim, a crônica da vida não crônica da gente que nasce, que cresce e amarela, que vai à igreja e que reza, crê em Deus e ajuda Jesus. Enfim, morre, mas vive, e é isso o que mais importa.
PS: não nego que preciso me envolver com Charles Darwin, este gênio que Deus nos mandou, independente do que possamos, em silêncio e em pensamentos, sempre em pensamentos, discutir. Mas eu teria preferido respirar alguns versos nestas redondezas... Será, que além de sonhar com tartarugas, ele não têm discutido uma estranha, e nova, teoria, com Albert Einstein? Este, que tem tido pesadelos com estas malditas tartarugas. Vejamos o que nos disseram.
- Mas eram simpáticas, disse Darwin.
- Mas e esta diaba reencarnação, que nunca é deferida?
- Calma, meu amigo, temos muito para aprender aqui ainda.
- Não quer me contar, mesmo, tudo o que viu nesta viagem, e em Galápagos, especialmente?
- Assim seremos obrigados a voltar imediatamente...
- Então me dá prá cá essas bonitonas, deixa elas comigo...
- Mendel, se não está, só pode ter voltado...
- Mas aquele maluco do Nietzsche também, ninguém viu...
- Então entendo que estamos ordenados, um de nós terá de descer à terra com aquele vivo rosário enorme entrelaçado à cruz, e estudá-lo.
- Em Princeton, ou em Galápagos, e quem chegar a conclusões primeiro, será rechaçado depois.
- Também...
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terça-feira, 14 de junho de 2011
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