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sábado, 5 de fevereiro de 2011

MUDANÇAS NO MUNDO ÁRABE

A política no mundo árabe foi uma bomba, alimentada por décadas, com o apoio dos países mais desenvolvidos da Europa e da América, e que de repente começa a explodir. Imagina o que é mexer com interesses tão arraigados, verdades estas tão incontestáveis como os dogmas religiosos tão presentes em toda esta região. O que é ditadura, o que é falta de liberdade, intolerância e atraso, obstáculo ao livre desenvolvimento de idéias, aos avanços da ciência e da tecnologia, dos mercados mais abertos e competitivos, fundamentos básicos da globalização, não podem jamais ser postergados, tolerados ou alimentados, de alguma forma. São urgentes estas mudanças.

O Islamismo é sempre muito criticado pelos povos ocidentais, as ditaduras havidas aí portanto, por décadas, no Egito, principalmente, país mais desenvolvido com mais de 80 milhões de pessoas, principal referência do mundo árabe, foram tidas sempre como o equilíbrio em contraposição ao radicalismo islâmico. Há quem queira, mesmo, acabar com a religião islâmica.

É certo que o radicalismo hoje existente no islamismo não pode ser tolerado. Reconhece-se, todavia, que o próprio cristianismo foi num tempo tão radical quanto. Hoje é a pomba branca da paz, que um dia todavia queimou dissidentes em fogueiras. Eliminam-se as ditaduras, e faça-se democracia de fato no mundo árabe; elimina-se o radicalismo, mas preserva-se a religião, os costumes, a cultura árabe, riquíssima, e que com liberdade só tenderá a ganhar ainda mais qualidade. O ocidente, sim, é bastante culpado, não só pela tolerância, conivência e apoio às ditaduras, como também pelo preconceito que alimenta por estes povos. Não raro os árabes são hoje para os países mais desenvolvidos, uma sub-classe, de gente estranha, de imigrantes. A mudança precisa ser geral portanto, ampla e irrestrita, mas que preserve, que melhore e jamais destrua, pois que é da essência da vida humana e dos povos, a diversidade.