Em 11 de Setembro de 2014 eu escrevi essa Nota relacionada com os ataques terroristas nos EUA em 2001. Hoje completam 14 anos daquele trágico dia. Esse texto reflexivo compõe a obra NOTÉDIA, de minha autoria.
NOTA MINHA SOBRE O 11 DE SETEMBRO E O MUNDO COM A CHEGADA DO 3° MILÊNIO:
Naquela manhã de 11 de setembro de 2001 o mundo presenciou pela mídia o que nunca imaginara, mesmo os mais veteranos que ao menos a 2° guerra mundial haviam presenciado. Dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros, dois colidiram contra o World Trade Center, um contra o Pentágono e o outro em campo aberto na Pensilvânia. Todos os tripulantes dos quatro aviões morreram, e o maior número de vítimas foi da implosão dos prédios do World Trade Center e arredores, contabilizando mais de 3.000 vítimas fatais e um numero ainda maior de feridos - foram contabilizadas 2.996 vítimas fatais e muitos fragmentos de corpos não reconhecidos. A internet ainda não estava nos lares em maior escala, mas corriam os sites em tempo real e as imagens ao vivo da televisão eram as mais impactantes. O 3° milênio já se apresentava ao mundo com uma faceta muito violenta. Seguiram, em resposta posterior aos ataques, as guerras do Afeganistão e do Iraque no Governo do Presidente George W. Bush. Saddam Hussein, que não teve nenhuma ligação com os ataques, foi apeado do poder, julgado e morto na guerra declarada ao terror, em 30 de dezembro de 2006. Osama Bin Laden, o líder de fato da Al Qaeda também foi executado em 2011. Somente com essas ações e melhora da segurança interna a América pôde prosseguir seu rumo de desenvolvimento e bem estar de seu povo sem mais nenhum ataque em seu próprio território.
As motivações consideradas pelos analistas e alegadas pelos terroristas foram a presença americana na Arábia Saudita, o apoio a Israel e confronto com o Iraque. Esses três motivos tiveram, além da guerra ao Iraque e da execução de Saddam Hussein, a continuidade do apoio americano ao Estado de Israel mas com reconhecimento das fronteiras originais entre esses dois estados, Israel/Palestina, e uma relação mais amistosa com a Arábia Saudita principalmente devido às políticas posteriores que essa passou a adotar na intermediação aos diversos conflitos havidos na região com a eclosão da Primavera Árabe.
Em dezembro de 2010 tem-se início à Primavera Árabe que destituiu vários governantes do poder e os casos mais dramáticos se deram na Líbia e no Egito. Atualmente, a Síria ainda se encontra em conflito. Os Estados Unidos voltam a bombardearem alvos aéreos no Iraque, uma ação isolada.
Algumas reflexões são importantes quanto às características desse ataque: é um número bem elevado de civis, tanto tripulantes, passageiros e sequestradores, quanto nos locais dos ataques. Mas, veja que o alvo foi um centro financeiro, além de alvos tradicionais, no caso o Pentágono, um alvo militar, que estabelece bem a fúria do mundo. Quando as pessoas têm na memória as imagens, logo expressam seu espanto por tantos civis, e pouco se dão conta de ter sido um centro financeiro, maior marca do poderio americano e da ojeriza de outros países do mundo. Todavia, é certo que os ataques foram motivados muito mais por ódio mesmo do que por razões para com a eficiência de um país desse gigantismo. As políticas para com os países considerados têm razões, mas as políticas internas desses países sempre foram as piores possíveis, sendo assim é impossível para uma nação do maior desenvolvimento estabelecer qualquer diálogo mínimo, muito menos negociar. É certo que a prática do mal sempre encontra e tem as maiores motivações. São tipos de ataques os piores possíveis, no caso dos ataques terroristas, pois, nas guerras travadas na história pretendia-se anexar, conquistar ou defender territórios, e, nesse caso é destruir por destruir, odiar por odiar. O 3° milênio revelou essa crueldade da espécie humana, e a Primavera Árabe não deixa de ser, uma vez que não há líder de revoltas e tudo é generalizado, um detalhe bem observado em meio à ideia fixa de descontentamento, pois mesmo as lideranças que se seguiram aos ditadores derrubados não apresentam nenhuma referência potencial para o seu povo, e estão mergulhados em muita instabilidade.
Os Estados Unidos são os líderes do mundo economicamente, potência política e social. Seu modelo tem de ser seguido e jamais invejado e odiado, suas políticas nas diferentes e as mais complexas regiões do mundo têm de ser discutidas em alto nível pela diplomacia desses países, pois, quando o terror se passa por diplomacia, nada se constrói. Os líderes têm de ser os apropriados ou cada um com seus problemas dentro do razoável. Não existe um mundo igual e nunca haverá. Um país bem governado dentro da sua realidade é o melhor caminho e o melhor que pode oferecer ao mundo, pois, as maiores ilusões se encontram num mundo muito diversificado e complexo, igual proeza e perigo. As ilusões podem ser inerentes a esse tipo de riqueza, e não o contrário. Eis, portanto, importantes forças contrárias que podem conviver sem ódio no mundo. Mais e mais países vão mostrando muita força dentro desse sistema justo de competir. Tudo que é demasiadamente emotivo e do impacto irracional tem de ser evitado. Parabéns ao povo americano que soube dar continuidade à vida após essa crueldade, parabéns às suas empresas que são líderes no mundo todo, e parabéns aos países que competem com essa nação poderosa de igual para igual, parabéns também às nações que, mesmo em meio a muitas adversidades têm potencialidades a mostrar para o mundo, e podem gerar potencialidades, todos podem ter e todos podem gerar.
As diferentes características do mundo têm de ser respeitadas nas limitações que isso exige, pois mudanças sempre ocorrem por iniciativas concretas internamente, que levam em conta diversos fatores regionais. Externamente só é aconselhável em termos diplomáticos e disseminações culturais, científicas etc exatamente nesses termos. Por isso as lideranças dos países têm de ser as adequadas às relações e transformações em consonância com o mundo e têm de ser as melhores possíveis. Bom exemplo é a atual Presidência do Irã, Hassan Rohani, um político do mais alto nível, e o Irã já não assusta mais o mundo com enriquecimento nuclear.
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sexta-feira, 11 de setembro de 2015
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