Tive um sábado que me fez exausto. É mais o tanto que pipoca na cabeça e não pode, quando esta hora chega, ser adiado.
Algo escreveria entre a inconfidência e a páscoa, não é isso mesmo? A Inconfidência, desta vez, não era depois da páscoa... É possível que resgate esta idéia que naquele dia eu tive, para que a paz e a arte da alma continue, a existir. Você já viu que temos mudado, em algumas sintonias... que portanto este aqui que agora assume, mantêm na essência o mínimo, do azedume já tão elogiado. Não deverei ter nascido para ser tão pobre, e tão crítico. Creio sim, que boas soluções poderemos ter, nesse universo que agora se faz.
Voltaremos, a qualquer momento. Não deixe jamais, de levar a sério tudo o que sou, se pretenderá saber, e tudo quando fazer for possível, onde um pedaço de chão e de vida, possa existir.
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domingo, 24 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A DOENÇA A SER DERROTADA
Passarei o dia inteiro estudando, então deixo apenas uma pequena observação, prometo que ainda darei atenção maior a este blog.
A observação é que estamos em 15 de Abril. Gosto de pensar sempre no que comove e ocupa as atenções da população. Neste ano já tivemos carnaval - que para a coletividade é uma atenção e tanta -, tivemos várias competições esportivas envolvendo grandes clubes principalmente de São Paulo, como a eliminação da libertadores pelo Corinthians, e a aposentadoria do jogador Ronaldo - que tantas alegrias nos deu no mundo todo e pela Seleção Brasileira. Morreu também o ex vice-presidente, José Alencar, que nos deixou grandes exemplos de vida e de resistência - e de coerência na parceria que manteve com Lula no poder. José Alencar sofreu com sua doença o mandato inteiro do Presidente Lula, vindo a morrer somente depois do encerramento destes 8 anos.
Eu digo isso, porque tivemos já neste início de ano, portanto, acontecimentos de grande alegria, e de grande tristeza - reconhecimento, no mínimo -, todos mobilizando enormemente a nação. O Brasil se revela, em situações especiais, o povo mais unido e comovente do mundo.
Então concluo que é decepcionante quando uma forma de comoção dá início, em tão pouco tempo, à outra. Algumas coisas não deveriam acontecer nunca, mas é de dimensão muito pior, nestas situações. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, multiplicariam as vozes. E jamais isso foi desta forma colocado. As coisas são consideradas sempre pelo efeito concreto. E o concreto é que as emoções que envolvem o povo do Brasil, neste momento, só se pode mesmo lamentar que sejam estas. É esta a doença que precisa ser derrotada.
A observação é que estamos em 15 de Abril. Gosto de pensar sempre no que comove e ocupa as atenções da população. Neste ano já tivemos carnaval - que para a coletividade é uma atenção e tanta -, tivemos várias competições esportivas envolvendo grandes clubes principalmente de São Paulo, como a eliminação da libertadores pelo Corinthians, e a aposentadoria do jogador Ronaldo - que tantas alegrias nos deu no mundo todo e pela Seleção Brasileira. Morreu também o ex vice-presidente, José Alencar, que nos deixou grandes exemplos de vida e de resistência - e de coerência na parceria que manteve com Lula no poder. José Alencar sofreu com sua doença o mandato inteiro do Presidente Lula, vindo a morrer somente depois do encerramento destes 8 anos.
Eu digo isso, porque tivemos já neste início de ano, portanto, acontecimentos de grande alegria, e de grande tristeza - reconhecimento, no mínimo -, todos mobilizando enormemente a nação. O Brasil se revela, em situações especiais, o povo mais unido e comovente do mundo.
Então concluo que é decepcionante quando uma forma de comoção dá início, em tão pouco tempo, à outra. Algumas coisas não deveriam acontecer nunca, mas é de dimensão muito pior, nestas situações. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, multiplicariam as vozes. E jamais isso foi desta forma colocado. As coisas são consideradas sempre pelo efeito concreto. E o concreto é que as emoções que envolvem o povo do Brasil, neste momento, só se pode mesmo lamentar que sejam estas. É esta a doença que precisa ser derrotada.
domingo, 10 de abril de 2011
É o que temos por esse tempo. (?) (?) (?) (?) (?)
E o que mais, digo assim, que pede existência? E mais liberdade...
Vamos aplicar o conceito ao menos popular, de que um centavo a mais no bolso do rico é um centavo a menos no bolso do pobre? Nunca vou concordar com esse pensamento popular.
Mas volto à liberdade. Queres agora, começar a viver? Século XXI. Terceiro Milênio. Onde estivestes?
Vou já me embora, como sabes, e deixo-te, solidão, com quem mais tu já conheces.
(...)
Charles Baudelaire – As Flores do Mal
PERFUME EXÓTICO
Quando, cerrando os olhos, numa noite ardente,
Respiro a fundo o odor dos teus seios fogosos,
Vejo abrirem-se ao longe litorais radiosos
Tingidos por um sol monótono e dolente.
Uma ilha preguiçosa que nos traz à mente
Estranhas árvores e frutos saborosos;
Homens de corpos nus, esguios, vigorosos,
Mulheres cujo olhar faísca à nossa frente.
Guiado por teu perfume a tais paisagens belas, Vejo um porto a ondular de mastros e de velas Talvez exaustos de afrontar os vagalhões,
Enquanto o verde aroma dos tamarineiros,
Que à beira-mar circula e inunda-me os pulmões,
Confunde-se em minha alma à voz dos marinheiros.
E o que mais, digo assim, que pede existência? E mais liberdade...
Vamos aplicar o conceito ao menos popular, de que um centavo a mais no bolso do rico é um centavo a menos no bolso do pobre? Nunca vou concordar com esse pensamento popular.
Mas volto à liberdade. Queres agora, começar a viver? Século XXI. Terceiro Milênio. Onde estivestes?
Vou já me embora, como sabes, e deixo-te, solidão, com quem mais tu já conheces.
(...)
Charles Baudelaire – As Flores do Mal
PERFUME EXÓTICO
Quando, cerrando os olhos, numa noite ardente,
Respiro a fundo o odor dos teus seios fogosos,
Vejo abrirem-se ao longe litorais radiosos
Tingidos por um sol monótono e dolente.
Uma ilha preguiçosa que nos traz à mente
Estranhas árvores e frutos saborosos;
Homens de corpos nus, esguios, vigorosos,
Mulheres cujo olhar faísca à nossa frente.
Guiado por teu perfume a tais paisagens belas, Vejo um porto a ondular de mastros e de velas Talvez exaustos de afrontar os vagalhões,
Enquanto o verde aroma dos tamarineiros,
Que à beira-mar circula e inunda-me os pulmões,
Confunde-se em minha alma à voz dos marinheiros.
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