PRONTO
Umas pequenas linhas dizem o seguinte:
O Brasil não possui nenhuma grande muralha como a da China, temos isso bem certo. Logo, se tivéssemos, penso que essa deveria estar numa cidade do interior, o interior como sinônimo de muralha… já que o Brasil está assim mesmo, pois penso ser esse o ponto de uma oportunidade que seria diferente…
Primeiro, muralhas. Depois, pensando um pouco em Platão, que na Polis, onde se possa encontrar tudo, `não seja a injustiça a única coisa que falte`.
Não vou escrever nada tecnocrático por aqui, tão cedo ao menos.
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Logo as aves que por aqui nao gorjeiam, embora sejamos bem diferentes, podem viver destemidas, tambem...
Tomo um gole de cafe, e a estas outras nao ofereco porque tao comum, o cafe nosso. Algo mais nem lhas exponho, porque sai caro... A amazonia sorri.
OBS
estou por hora com teclado sem acento, dentre outras coisas, talvez a configuracao inadequada.
Tomo um gole de cafe, e a estas outras nao ofereco porque tao comum, o cafe nosso. Algo mais nem lhas exponho, porque sai caro... A amazonia sorri.
OBS
estou por hora com teclado sem acento, dentre outras coisas, talvez a configuracao inadequada.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Deus eu vou continuar não sendo, isso é certo.
Mas vamos continuar não sendo lesados também.
Por fim, sempre tem nesse mundo quem demanda um pouco mais, mas aceita de bom grado reconhecer apenas um pouco e atrasar uma beça a vida de todo mundo.
Prometo encontrar condições para escrever sobre isso em algum tempo qualquer.
Mas vamos continuar não sendo lesados também.
Por fim, sempre tem nesse mundo quem demanda um pouco mais, mas aceita de bom grado reconhecer apenas um pouco e atrasar uma beça a vida de todo mundo.
Prometo encontrar condições para escrever sobre isso em algum tempo qualquer.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Com esses dias de chuva e abandono que aqui tem havido/
saquei bem do fundo de uma velha gaveta uma velha caneta/
nem de ouro nem de marca./
mas não tive inspirações./
olhei sobre a janela entreaberta/
e gatos apareciam e fugiam/
não bem de mim mas de uns cães livres que há por aí./
Depois vi uma pomba que ao contrário desses gatos não era de outro lugar só do mato.../
pois parecia ferida e buscava se esconder pelas árvores com medo de tudo./
Pus-me assim já vencido então a bater com a ponta dessa caneta numa folha de papel enquanto ela partia pra sempre com a chuva ao seu mundo sem nada deixar por aqui./
saquei bem do fundo de uma velha gaveta uma velha caneta/
nem de ouro nem de marca./
mas não tive inspirações./
olhei sobre a janela entreaberta/
e gatos apareciam e fugiam/
não bem de mim mas de uns cães livres que há por aí./
Depois vi uma pomba que ao contrário desses gatos não era de outro lugar só do mato.../
pois parecia ferida e buscava se esconder pelas árvores com medo de tudo./
Pus-me assim já vencido então a bater com a ponta dessa caneta numa folha de papel enquanto ela partia pra sempre com a chuva ao seu mundo sem nada deixar por aqui./
HAJA MÉRITO
Algumas coisas que não escapam da melhor observação me obrigam a colocar esse questionamento:
E o mérito?
Tudo que eu penso já foi dito, não quero me sentir nunca na necessidade de escrever, quem é onipresente e/ou onisciente sabe de todas as coisas que eu já coloquei, e das enormes discordâncias que possuo.
Não acredito numa didática, vivemos num mundo de muitas coisas inaceitáveis mesmo.
Estamos chegando em dezembro, quem pôde ser arbitrário pôde, e foi, que tenha feito bom proveito.
Quanto a esse que escreve, nunca fez nem fará nenhum tipo de sujeição, o que é repugnante é repugnante ainda que dure menos de um minuto, e portanto inaceitável. Sempre quando coisas erradas forem feitas, quando constatadas, terão consequências, e as consequências têm sido a inviabilidade de determinadas ações, quando hoje olho o horizonte de 20, 30 anos, primeiro sei que posso não viver 2 nem 3, porque sou a pessoa mais pacífica do mundo, mas tenho personalidade, porque nada ainda me foi respondido convincentemente, no quesito ao mérito, mas desse horizonte, dos 20 ou 30, vejo tudo o que já não é mais possível. Seria possível? Não será mais...
Sim, não é gratuíta essa liberdade de expressão.
Continuo não sendo o que nunca fui nem serei, isso é preconceito?
Não sou e nunca serei político, não sou e nunca serei famoso, não sou e nunca serei uma pessoa fácil de ser manipulada, quando mais jovem é possível, depois não dá mais.
Espero poder chegar o dia em que possa viver só de mérito, mas aí o mérito será um "donativo", que o mestre, que foi com a tua cara, lhe concedeu.
Que cada um assuma os seus deméritos, e sigamos em frente. Não há ilusão com o mundo. A didática é sempre bem vinda.
Vou escrever algumas coisas por aí, e me despeço desse blog por todo esse ano, ruim, de 2011.
Que 2012 não demore muito para passar... Espero que escrever também não se torne inviável...
Quantos fantoches existem hoje no mundo?
E isso nos deixa tranquilos?
Cuidado com o bolso!
E o mérito?
Tudo que eu penso já foi dito, não quero me sentir nunca na necessidade de escrever, quem é onipresente e/ou onisciente sabe de todas as coisas que eu já coloquei, e das enormes discordâncias que possuo.
Não acredito numa didática, vivemos num mundo de muitas coisas inaceitáveis mesmo.
Estamos chegando em dezembro, quem pôde ser arbitrário pôde, e foi, que tenha feito bom proveito.
Quanto a esse que escreve, nunca fez nem fará nenhum tipo de sujeição, o que é repugnante é repugnante ainda que dure menos de um minuto, e portanto inaceitável. Sempre quando coisas erradas forem feitas, quando constatadas, terão consequências, e as consequências têm sido a inviabilidade de determinadas ações, quando hoje olho o horizonte de 20, 30 anos, primeiro sei que posso não viver 2 nem 3, porque sou a pessoa mais pacífica do mundo, mas tenho personalidade, porque nada ainda me foi respondido convincentemente, no quesito ao mérito, mas desse horizonte, dos 20 ou 30, vejo tudo o que já não é mais possível. Seria possível? Não será mais...
Sim, não é gratuíta essa liberdade de expressão.
Continuo não sendo o que nunca fui nem serei, isso é preconceito?
Não sou e nunca serei político, não sou e nunca serei famoso, não sou e nunca serei uma pessoa fácil de ser manipulada, quando mais jovem é possível, depois não dá mais.
Espero poder chegar o dia em que possa viver só de mérito, mas aí o mérito será um "donativo", que o mestre, que foi com a tua cara, lhe concedeu.
Que cada um assuma os seus deméritos, e sigamos em frente. Não há ilusão com o mundo. A didática é sempre bem vinda.
Vou escrever algumas coisas por aí, e me despeço desse blog por todo esse ano, ruim, de 2011.
Que 2012 não demore muito para passar... Espero que escrever também não se torne inviável...
Quantos fantoches existem hoje no mundo?
E isso nos deixa tranquilos?
Cuidado com o bolso!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
ONDE GANHAMOS?
Agora só mais alguns anos de prisão. E alguma obra, provavelmente.
Mas contesto que isso se passe aqui em São Paulo, estado com o qual não tenho nenhuma inimizade, mas nunca me adaptei. Lembro-me menino, jogado no campo e no mato gaúchos, onde estava São Paulo nesse tempo, existia São Paulo? Na minha cabeça, São Paulo era inexistente. Desejo boa sorte a São Paulo no decorrer da história, sobre a qual giram minhas atitudes e atividades mundanas, mas realizações ainda maiores ao Rio Grande do Sul, independentemente do lugar onde eu passe o resto da minha vida. Poderia ter passado mais tempo por lá, sobretudo nessa fase mais introspectiva, ou, se não fosse o Rio Grande, bem poderia ter sido a Alemanha... de acordo com esse desenho que a vida se me apresentou...
Dois países, hoje, que vivem nas emoções dos meus pensamentos, o Brasil e a Alemanha. Isso dá um longo debate, o Brasil é único e imprescindível, mas nenhum país valoriza tanto a educação, nenhum país é tão intelectual, técnico, valoriza tanto a cultura quanto a Alemanha. Para quem dá apenas uns primeiros passos formais, e não deixa de constatar atrasos que ratificam as deficiências, atrasos esses que não haveriam em nenhum país que não apresenta as mesmas burrices e distorções, há um receio, tanto pelo prolixo, quanto pela incapacidade de valorizar o que nenhum outro país tem tão bem, simbolicamente. Não há mais tempo a perder, eu usarei os espaços adequados, também para esses tipos de colocações, prometo que opinativas, em divergências, reivindicativas, bem mais do que criticamente pesadas.
Nenhum país decente condiciona o essencial. Se nosso país não estiver atento e consertar isso, continuará atrás, muito atrasado no que realmente vale - e onde as verdadeiras potências não perdem.
Mas contesto que isso se passe aqui em São Paulo, estado com o qual não tenho nenhuma inimizade, mas nunca me adaptei. Lembro-me menino, jogado no campo e no mato gaúchos, onde estava São Paulo nesse tempo, existia São Paulo? Na minha cabeça, São Paulo era inexistente. Desejo boa sorte a São Paulo no decorrer da história, sobre a qual giram minhas atitudes e atividades mundanas, mas realizações ainda maiores ao Rio Grande do Sul, independentemente do lugar onde eu passe o resto da minha vida. Poderia ter passado mais tempo por lá, sobretudo nessa fase mais introspectiva, ou, se não fosse o Rio Grande, bem poderia ter sido a Alemanha... de acordo com esse desenho que a vida se me apresentou...
Dois países, hoje, que vivem nas emoções dos meus pensamentos, o Brasil e a Alemanha. Isso dá um longo debate, o Brasil é único e imprescindível, mas nenhum país valoriza tanto a educação, nenhum país é tão intelectual, técnico, valoriza tanto a cultura quanto a Alemanha. Para quem dá apenas uns primeiros passos formais, e não deixa de constatar atrasos que ratificam as deficiências, atrasos esses que não haveriam em nenhum país que não apresenta as mesmas burrices e distorções, há um receio, tanto pelo prolixo, quanto pela incapacidade de valorizar o que nenhum outro país tem tão bem, simbolicamente. Não há mais tempo a perder, eu usarei os espaços adequados, também para esses tipos de colocações, prometo que opinativas, em divergências, reivindicativas, bem mais do que criticamente pesadas.
Nenhum país decente condiciona o essencial. Se nosso país não estiver atento e consertar isso, continuará atrás, muito atrasado no que realmente vale - e onde as verdadeiras potências não perdem.
sábado, 19 de novembro de 2011
* Não sei se o tão imprescindível - e tardio - quanto comum não impedirá, por já tão tardio, que algumas ocupações e habilidades se materializem na formalidade, ainda que de um tempo não sabido, aceitável.
* Algumas coisas já não serão mais possíveis. E tenho a certeza de que sou eu que fui envolvido com o estranho ao meu Ser, independentemente do que se possa identificar como benefícios, se estivesse agora a falar para uma criança, não conseguiria fazer. Nem a uma jovem, romântica e cheia de sonhos, talvez sem nenhum problema daqui a não muitos anos.
* Pois bem, mas e a poesia? Que poesia? Eu nunca usei drogas, nunca fui alcóolatra, nunca namorei. Também penso que uma palavra só faz sentido se tem fundamento, e não ser prática, com pisoteio em consciências, simplesmente porque essa existe. Também penso que alguma coisa nunca pode deixar de haver nesse mundo, mas isso não é fazer existir a guerra, se algum dia deixou de existir, nem maquiá-la.
* Por fim, são muitas coisas, e eu juro que desvendarei tudo, mas diz-se do perfil desse que escreve: o comportamento/posicionamento pela ciência, das ações soberanamente divinas, que determinarão as ações. E, fundamentalmente, esse que escreve, ao contrário de muitos nesse mundo, não sente a necessidade de controlar pessoas, mas não abre mão do controle absoluto de si próprio, sem jamais permitir um mínimo controle sobre si por terceiros. Pode não controlar terceiros, mas jamais será controlado.
* A maioria dos diálogos são diretamente com Deus, e eu confio que chegaremos a um bom acordo. Jamais negociaria com gente de nível inferior, pois só há um Ser acima de mim nesse mundo, isso é uma repetição do que nunca deixei de afirmar, e esse Ser é Deus. Posso não ser o absoluto segundo, mas nenhum outro, 'metidinho", é esse e não menos.
Deus, menos ser podre; menos ser fraco; menos ser nada, eu estarei sempre aqui, para fazer a tua obra. Eu nunca serei rico. Mas também nunca fui pobre.
* Algumas coisas já não serão mais possíveis. E tenho a certeza de que sou eu que fui envolvido com o estranho ao meu Ser, independentemente do que se possa identificar como benefícios, se estivesse agora a falar para uma criança, não conseguiria fazer. Nem a uma jovem, romântica e cheia de sonhos, talvez sem nenhum problema daqui a não muitos anos.
* Pois bem, mas e a poesia? Que poesia? Eu nunca usei drogas, nunca fui alcóolatra, nunca namorei. Também penso que uma palavra só faz sentido se tem fundamento, e não ser prática, com pisoteio em consciências, simplesmente porque essa existe. Também penso que alguma coisa nunca pode deixar de haver nesse mundo, mas isso não é fazer existir a guerra, se algum dia deixou de existir, nem maquiá-la.
* Por fim, são muitas coisas, e eu juro que desvendarei tudo, mas diz-se do perfil desse que escreve: o comportamento/posicionamento pela ciência, das ações soberanamente divinas, que determinarão as ações. E, fundamentalmente, esse que escreve, ao contrário de muitos nesse mundo, não sente a necessidade de controlar pessoas, mas não abre mão do controle absoluto de si próprio, sem jamais permitir um mínimo controle sobre si por terceiros. Pode não controlar terceiros, mas jamais será controlado.
* A maioria dos diálogos são diretamente com Deus, e eu confio que chegaremos a um bom acordo. Jamais negociaria com gente de nível inferior, pois só há um Ser acima de mim nesse mundo, isso é uma repetição do que nunca deixei de afirmar, e esse Ser é Deus. Posso não ser o absoluto segundo, mas nenhum outro, 'metidinho", é esse e não menos.
Deus, menos ser podre; menos ser fraco; menos ser nada, eu estarei sempre aqui, para fazer a tua obra. Eu nunca serei rico. Mas também nunca fui pobre.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
MAIS RÁPIDA?
Tenho andado com uma curiosidade enorme de saber se a terra está 'andando' mais rápido ou se é alguma rasa impressão minha...
domingo, 30 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
EU SEI ONDE ENCONTRAR DEUS
Mesmo diante destes espinhos todos, tenho podido me concentrar bastante, e se estiver de pé antes das 6 da manhã desta segunda-feira, sentir-me-ei muito bem, não posso deixar de admitir que ainda não é o horário exato, mas o possível, tenho dormido sempre muito tarde, raramente antes das 2 da madrugada, e um estado de consciência não tem permitido eu domar-me no tempo que o despertador desperta, ou late. É sério, muito sério isso. Você sabe melhor que todo mundo que eu não me ocupo de besteira alguma. Gasto pensamentos, mesmo. Se a juventude desistirá de mim, decorrente disso em maior parte, lamento muito, porque antes que o sol se mostre é mesmo a melhor parte do dia. É bom também a parte do fim do dia, mas a do começo é ainda melhor. Foi só o que deu pra pensar entre ontem e hoje, logo que escrevi aquelas linhas, um temporal de chuva chegou por aqui e não pude mais ir para nenhum lugar. Então despido-me, ainda mais agora do que antes. Mas não deixarei de dizer, da forma como posso e costumo fazer:
Se existe uma segura verdade não há o que lamentar. Eu não gostaria, mesmo, por diversas vezes, distante, ausente, vê-la diminuída, porque não é a minha forma de agir. O poder de pensar, de descobrir e desenvolver, sempre com o melhor desprendimento, é também uma verdade considerável. As religiões são muitas e frágeis como montanhas de barro. Deus existe, sim, e eu sei onde encontrá-lo.
Se existe uma segura verdade não há o que lamentar. Eu não gostaria, mesmo, por diversas vezes, distante, ausente, vê-la diminuída, porque não é a minha forma de agir. O poder de pensar, de descobrir e desenvolver, sempre com o melhor desprendimento, é também uma verdade considerável. As religiões são muitas e frágeis como montanhas de barro. Deus existe, sim, e eu sei onde encontrá-lo.
sábado, 8 de outubro de 2011
UM TEMPO
Ok, agora meus escritos estão mais sucintos, mais compactos e objetivos. Deixarei que este blog ganhe corpo naturalmente, e tudo o mais que ele poderá produzir, será mérito da sua própria natureza, não implementarei grandes esforços. Quanto a escritos em outro blog que eu mantinha fechado, era de natureza tanto equilibrada quanto desprendida, de teste e muita coisa descartável. Está comigo para no estudo do que possa ser aproveitado, adicionado e formalizado, isso que descrevo é importante, porque não tenho a intenção de fazer trabalhos filosóficos, estou seriamente pensando sobre isso, das situações que me envolvem formalmente com a Filosofia, mas das minhas intenções em lidar apenas com poesia, e digo da composição poética mesmo, e em prioridade. Então aqui seguiremos, quero evitar o caráter opinativo.
Agora presto-me a dar uns passos por esta região, depois eu volto. Hoje, e amanhã, especialmente, estarei mais introspectivo que o normal. É possível que eu retome a este espaço em qualquer momento, quando quiser algo registrar, mas é possível também que eu aqui não volte por um longo tempo.
A resposta, boa, pralgumas gotas de incompreensões, é apenas pensar, no que, certamente, uma dessas pessoinhas da engenharia saberia fazer muito bem - e menos não faria. A Filosofia, ou bem O(s) Filósofo(s) pedem um tempo.
Agora presto-me a dar uns passos por esta região, depois eu volto. Hoje, e amanhã, especialmente, estarei mais introspectivo que o normal. É possível que eu retome a este espaço em qualquer momento, quando quiser algo registrar, mas é possível também que eu aqui não volte por um longo tempo.
A resposta, boa, pralgumas gotas de incompreensões, é apenas pensar, no que, certamente, uma dessas pessoinhas da engenharia saberia fazer muito bem - e menos não faria. A Filosofia, ou bem O(s) Filósofo(s) pedem um tempo.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
HAVERÁ O SOL?
Simples essas linhas malditas,/
e tão necessárias quanto o fogo que toca na brasa,/
a deixa viva,/
vermelha de alva./
Pensando assim nisso que há,/
eu pergunto prá mim,/
se o sol haverá/
nesse mundo pensado prá logo a pouco estar feito./
Deixará essa nova terra de ser tão ultrapassadamente vencida de morte tão pouca de vida?/
Ou descobrirá finalmente o presente que é ela mesma - nova, e mais desejada?
e tão necessárias quanto o fogo que toca na brasa,/
a deixa viva,/
vermelha de alva./
Pensando assim nisso que há,/
eu pergunto prá mim,/
se o sol haverá/
nesse mundo pensado prá logo a pouco estar feito./
Deixará essa nova terra de ser tão ultrapassadamente vencida de morte tão pouca de vida?/
Ou descobrirá finalmente o presente que é ela mesma - nova, e mais desejada?
domingo, 2 de outubro de 2011
A SOMBRA DO PÁSSARO E A ÁRVORE DE FOLHAS DOURADAS
Dia de verão no alto da ‘montanha’ de Gonçalves/
Eu dediquei uns passos/
Por fim descansar sofrível mas amável numa casa que havia de bebidas./
Há muito tempo tenho vivido pela vida da grande cidade/
E da correria eu tiro sempre o tempo do pegar pesado na academia/
Só descanso a vida mesmo quando me deparo a escrever histórias/
Mas as histórias em versos o que a fazer mesmo eu me presto./
Escrevo de dia/
Escrevo de noite/
E não duvide que é o só por lazer e ofício./
Já caminhar e respirar o ar do topo é coisa que me acontece tão raro ou tão pouco/
Tão raro ou tão pouco é à praia, eu vou, também./
Quando sabemos que o mar faz pouso infinito na alma da gente/
Que o povo é alegre/
Brincam as crianças por todos os lados/
Casais namoram e gente até mergulhar consegue/
Uns deitam sobre o sol e desaparecem/
Outros bebem água da Bahia/
Outros pegam numa cerveja do Brasil/
E há até quem cede aos encantos corruptores de uma fumacinha verde – e da humanidade./
Vivi o mar do mesmo jeito/
Vi azul o céu como sempre comigo estivera/
E cinzento o domínio das águas/
Um convite para nós/
Que amamos as velas./
Ensaiei umas letras com a mente e os olhos no chão/
Pensando que naquele instante chegava um poema alguma coisa anunciando/
Então fechei os olhos, desesperançoso/
Para que ele pudesse partir sem que eu visse
- Porque no instante seguinte não se encontrava não pude mais nada saber./
Depois alguém pode pensar que realmente é verdade que escrevo em Gonçalves/
Para o futuroso amiguinho/
E para a competente atenção/
Me cabe dizer que eu escrevo, quando quero, em qualquer lugar do mundo criado – sei que posso/
Que escolho e que é bonito e é mágico./
Eu escrevo no topo de uma montanha quando quero porque sei que posso/
Eu escrevo nas bordas do mar quando eu quero porque sei que sei/
Eu escrevo nas asas de um pássaro/
Eu escrevo num fio de cabelo escolhido e comprido.../
Eu nunca escrevi enterrado meu mundo debaixo do chão./
Mas quando eu não escrever em Gonçalves e lá estiver/
Levando ‘comigo’ tudo o que peco/
Eu não te asseguro que não posso mesmo te digo/
Tudo mudar sem nada uma vírgula sequer uma frase um parágrafo e um ele deixar./
Mudará tudo o Poema./
É simples assim./
Mas me apresso/
Não tenho tempo para tanto ser/
Morro agora e daqui pouco eu nasço/
Haja deus se assim fosse fácil./
Naquele pedaço de chão descansado/
Quando não me atrapalho que mudei mesmo o tempo do verbo/
Quis escrever pelo chão com os olhos da mente os poemas que haveriam de brotar grandes árvores/
Dessas gigantescas milenares que ninguém ousaria levar ao chão./
Fechei depois meus tristes olhos que não precisavam mais nada mesmo pedirem/
Tudo o mais já estava existido/
Poderia não ter deixado de ser filósofo como tantos neste raro momento mas prá quê/
Se cheguei tão bem na base e só me coube olhar pro alto:/
Lá estava a imensa árvore de folhas douradas e frutos incertos mas por certo.../
Inigualáveis e à sua sombra uma cadeira vazia em que refletia a sombra mais forte dum pássaro que circulava seu tronco./
Eu dediquei uns passos/
Por fim descansar sofrível mas amável numa casa que havia de bebidas./
Há muito tempo tenho vivido pela vida da grande cidade/
E da correria eu tiro sempre o tempo do pegar pesado na academia/
Só descanso a vida mesmo quando me deparo a escrever histórias/
Mas as histórias em versos o que a fazer mesmo eu me presto./
Escrevo de dia/
Escrevo de noite/
E não duvide que é o só por lazer e ofício./
Já caminhar e respirar o ar do topo é coisa que me acontece tão raro ou tão pouco/
Tão raro ou tão pouco é à praia, eu vou, também./
Quando sabemos que o mar faz pouso infinito na alma da gente/
Que o povo é alegre/
Brincam as crianças por todos os lados/
Casais namoram e gente até mergulhar consegue/
Uns deitam sobre o sol e desaparecem/
Outros bebem água da Bahia/
Outros pegam numa cerveja do Brasil/
E há até quem cede aos encantos corruptores de uma fumacinha verde – e da humanidade./
Vivi o mar do mesmo jeito/
Vi azul o céu como sempre comigo estivera/
E cinzento o domínio das águas/
Um convite para nós/
Que amamos as velas./
Ensaiei umas letras com a mente e os olhos no chão/
Pensando que naquele instante chegava um poema alguma coisa anunciando/
Então fechei os olhos, desesperançoso/
Para que ele pudesse partir sem que eu visse
- Porque no instante seguinte não se encontrava não pude mais nada saber./
Depois alguém pode pensar que realmente é verdade que escrevo em Gonçalves/
Para o futuroso amiguinho/
E para a competente atenção/
Me cabe dizer que eu escrevo, quando quero, em qualquer lugar do mundo criado – sei que posso/
Que escolho e que é bonito e é mágico./
Eu escrevo no topo de uma montanha quando quero porque sei que posso/
Eu escrevo nas bordas do mar quando eu quero porque sei que sei/
Eu escrevo nas asas de um pássaro/
Eu escrevo num fio de cabelo escolhido e comprido.../
Eu nunca escrevi enterrado meu mundo debaixo do chão./
Mas quando eu não escrever em Gonçalves e lá estiver/
Levando ‘comigo’ tudo o que peco/
Eu não te asseguro que não posso mesmo te digo/
Tudo mudar sem nada uma vírgula sequer uma frase um parágrafo e um ele deixar./
Mudará tudo o Poema./
É simples assim./
Mas me apresso/
Não tenho tempo para tanto ser/
Morro agora e daqui pouco eu nasço/
Haja deus se assim fosse fácil./
Naquele pedaço de chão descansado/
Quando não me atrapalho que mudei mesmo o tempo do verbo/
Quis escrever pelo chão com os olhos da mente os poemas que haveriam de brotar grandes árvores/
Dessas gigantescas milenares que ninguém ousaria levar ao chão./
Fechei depois meus tristes olhos que não precisavam mais nada mesmo pedirem/
Tudo o mais já estava existido/
Poderia não ter deixado de ser filósofo como tantos neste raro momento mas prá quê/
Se cheguei tão bem na base e só me coube olhar pro alto:/
Lá estava a imensa árvore de folhas douradas e frutos incertos mas por certo.../
Inigualáveis e à sua sombra uma cadeira vazia em que refletia a sombra mais forte dum pássaro que circulava seu tronco./
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Duas coisas sérias e pontuais: primeiro, no que se relaciona a idéias de reformas políticas, são fontes respeitáveis as opiniões de profissionais bem posicionados no cenário nacional, expostas nos últimos tempos na mídia – sendo, muitos deles, atuantes políticos insuspeitos. As minhas opiniões vão mais no sentido de que o eleito tem de ter uma vinculação direta com o eleitor, e acabar com as enormes barganhas que existem. É impossível a sociedade pagar estes gastos astronômicos que são as campanhas eleitorais, e já paga, aliás, demais. Mas estes precisam diminuir, e este constitui um ponto de reforma urgente. É impossível não saber que se busca retorno de todo investimento privado. Se fossemos um país melhor civilizado politicamente, talvez seria possível aceitar com naturalidade a força do poderio econômico em todos os aspectos do poder de uma nação, mas temos imensos problemas éticos. O poder das empresas, ao longo da história, foi sempre responsável por grandes avanços e, oposta e paralelamente, enormes prejuízos a pessoas e à natureza. Qualquer urgência vai no sentido de eliminar o insuportável, no mínimo, e fazer, mesmo, no tempo certo, o melhor sistema eleitoral possível, a exemplo e superior aos melhores havidos no mundo, mesmo que nenhum seja perfeito.
Digo como observador político.
A outra questão, de outra natureza, já saindo da política. Não haverá mudança no que é tido como bases, ou raízes. Concretas ou imaginárias, pois parece, neste tempo, que qualquer imaginário vira concreto, e que não há concreto que imaginário não possa ser. Isso não é uma filosofia do Pó... Algumas realizações implicariam esse tipo de mudança mesmo, talvez eu seja complicado demais, mas assim será mantido. Não tenho o que comemorar, ao contrário, muitas queixas, mas prefiro entender como uma fase do percurso. Quem tem feitos para comemorar está de parabéns, sem inveja, mas com reconhecimentos. Não existe uma arrogância nessa questão. Diferente disso, sim, eu poderia estar praticando uma incoerência.
Questões, que poderiam pairar, respondidas e questão definida.
Ciente de que serei sempre mesmo um estrangeiro, um passageiro nos céus dos devidos ventos, a bem equilibrarem o futuro, que desejamos.
Digo como observador político.
A outra questão, de outra natureza, já saindo da política. Não haverá mudança no que é tido como bases, ou raízes. Concretas ou imaginárias, pois parece, neste tempo, que qualquer imaginário vira concreto, e que não há concreto que imaginário não possa ser. Isso não é uma filosofia do Pó... Algumas realizações implicariam esse tipo de mudança mesmo, talvez eu seja complicado demais, mas assim será mantido. Não tenho o que comemorar, ao contrário, muitas queixas, mas prefiro entender como uma fase do percurso. Quem tem feitos para comemorar está de parabéns, sem inveja, mas com reconhecimentos. Não existe uma arrogância nessa questão. Diferente disso, sim, eu poderia estar praticando uma incoerência.
Questões, que poderiam pairar, respondidas e questão definida.
Ciente de que serei sempre mesmo um estrangeiro, um passageiro nos céus dos devidos ventos, a bem equilibrarem o futuro, que desejamos.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
24° postagem deste blog, é pouco? é muito? Algo, creio, apenas, a uma melhor tratativa, em algum tempo qualquer, mais para o final do ano.
Quase ninguém conhece esse blog, e são todos homens, que azar...
Eu nem pretendia abrir computador agora, mas é o seguinte, neste quase final de ano é possível que alguns resultados positivos em alguns aspectos da vida possam ser produzidos, espera-se, urgentemente, pois comigo tudo anda sempre bastante devagar.
- A arrogância nunca se relacionou comigo, é impossível não reparar isso. Mas, numa matemática de pesos, possivelmente... algum excesso, ou outro...
- Ainda escrevo bem simples? Ou já escrevo mais difícil?
- Em 2011 não quero conversa com ninguém, absolutamente. Nenhum espírito esperto, trabalhoso e eficaz - ou ineficaz - me importunará para além do mínimo, "oficiosamente".
2012 Precisa.
Gente da terra,
Até o humor merecido...
Quase ninguém conhece esse blog, e são todos homens, que azar...
Eu nem pretendia abrir computador agora, mas é o seguinte, neste quase final de ano é possível que alguns resultados positivos em alguns aspectos da vida possam ser produzidos, espera-se, urgentemente, pois comigo tudo anda sempre bastante devagar.
- A arrogância nunca se relacionou comigo, é impossível não reparar isso. Mas, numa matemática de pesos, possivelmente... algum excesso, ou outro...
- Ainda escrevo bem simples? Ou já escrevo mais difícil?
- Em 2011 não quero conversa com ninguém, absolutamente. Nenhum espírito esperto, trabalhoso e eficaz - ou ineficaz - me importunará para além do mínimo, "oficiosamente".
2012 Precisa.
Gente da terra,
Até o humor merecido...
terça-feira, 6 de setembro de 2011
O seguinte: tenho andado bastante distante de escritos regulares ou das profundezas, o que não me deixa tranquilizado. Por bem, estudos e disciplinas gerais têm evoluído. Quem fala? O mesmo. Vou adotando, assim, uma técnica que creio possa ser bastante eficiente, uma relação de rotinas e sazonalidades. Na vida, se planejam milhões de coisas que não dão em nada. Não é o caso de diagnósticos de problemas bem elaborados, planejamentos bem feitos e práticas imprescindíveis etc. Digo das práticas que entram na tua vida e tomam conta de você, simplesmente. Estamos bem encaminhados, então...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Carlos Drummond de Andrade foi um grande poeta brasileiro, itabirano de Minas Gerais, bastante reconhecido, não sei se suficientemente. Suas principais obras foram escritas no período em que tínhamos no Brasil o chamado Período da República do Café com Leite, em que paulistas e mineiros se alternavam na Presidência da República. Drummont, como funcionário público, não tinha esta vinculação, e, juntamente com Manuel Bandeira, são os dois melhores poetas brasileiros de todos os tempos. Escolhi, para publicar neste caracterizado blog, um poema que não é muito conhecido, mas que eu realmente gosto.
Os Ombros Suportam o Mundo - Carlos Drummond
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade
http://pensador.uol.com.br/poemas_de_carlos_drummond_de_andrade
Enfim, Drummond tinha um estilo poético mais simples, mas de elevado nível, e suas fortes relações com Minas Gerais são bastante positivas.
Outro que gosto igualmente é Manuel Bandeira, pernambucano, do mesmo período de Drummond.
Manuel Bandeira
Nas ondas da praia
Nas ondas do mar
Quero ser feliz
Quero me afogar.
Nas ondas da praia
Quem vem me beijar?
Quero a estrela-d'alva
Rainha do mar.
Quero ser feliz
Nas ondas do mar
Quero esquecer tudo
Quero descansar.
(Estrela da Manhã)
Estrela da Manhã - Manuel Bandeira
Eu quero a estrela da manhã
Onde está a estrela da manhã?
Meus amigos meus inimigos
Procurem a estrela da manhã
Ela desapareceu ia nua
Desapareceu com quem?
Procurem por toda a parte
Digam que sou um homem sem orgulho
Um homem que aceita tudo
Que me importa?
Eu quero a estrela da manhã
Três dias e três noites
Fui assassino e suicida
Ladrão, pulha, falsário
Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
Girafa de duas cabeças
Pecai por todos pecai com todos
Pecai com os malandros
Pecai com os sargentos
Pecai com os fuzileiros navais
Pecai de todas as maneiras
Com os gregos e com os troianos
Com o padre e com o sacristão
Com o leproso de Pouso Alto
Depois comigo
Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas comerei terra
[e direi coisas de uma ternura tão simples
Que tu desfalecerás
Procurem por toda parte
Pura ou degradada até a última baixeza
Eu quero a estrela da manhã.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Bandeira
http://pensador.uol.com.br/autor/manuel_bandeira
VALE A PENA LER.
Os Ombros Suportam o Mundo - Carlos Drummond
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade
http://pensador.uol.com.br/poemas_de_carlos_drummond_de_andrade
Enfim, Drummond tinha um estilo poético mais simples, mas de elevado nível, e suas fortes relações com Minas Gerais são bastante positivas.
Outro que gosto igualmente é Manuel Bandeira, pernambucano, do mesmo período de Drummond.
Manuel Bandeira
Nas ondas da praia
Nas ondas do mar
Quero ser feliz
Quero me afogar.
Nas ondas da praia
Quem vem me beijar?
Quero a estrela-d'alva
Rainha do mar.
Quero ser feliz
Nas ondas do mar
Quero esquecer tudo
Quero descansar.
(Estrela da Manhã)
Estrela da Manhã - Manuel Bandeira
Eu quero a estrela da manhã
Onde está a estrela da manhã?
Meus amigos meus inimigos
Procurem a estrela da manhã
Ela desapareceu ia nua
Desapareceu com quem?
Procurem por toda a parte
Digam que sou um homem sem orgulho
Um homem que aceita tudo
Que me importa?
Eu quero a estrela da manhã
Três dias e três noites
Fui assassino e suicida
Ladrão, pulha, falsário
Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
Girafa de duas cabeças
Pecai por todos pecai com todos
Pecai com os malandros
Pecai com os sargentos
Pecai com os fuzileiros navais
Pecai de todas as maneiras
Com os gregos e com os troianos
Com o padre e com o sacristão
Com o leproso de Pouso Alto
Depois comigo
Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas comerei terra
[e direi coisas de uma ternura tão simples
Que tu desfalecerás
Procurem por toda parte
Pura ou degradada até a última baixeza
Eu quero a estrela da manhã.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Bandeira
http://pensador.uol.com.br/autor/manuel_bandeira
VALE A PENA LER.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
SEM TÍTULO ("TAMBÉM" PODERIA SERVIR)
Tenho alguns e-mails, mas, isso não foge a regras constantes, o que uso bastante é baldez@hotmail.com, embora o "baldez" já quase que não me pertence mais... os outros eu uso, de alguma forma, não há nenhum excesso, assim, em diversidades do que se pode estar vinculado no mundo virtual, não corro o risco de sobre-carregamentos. Outra coisa, é que leio tudo que recebo, estando atento sempre a tudo, mas sabemos como a vida corre, então algumas coisas acabam ficando num determinado momento em segundo plano. Ninguém consegue estar com atenção máxima a tudo. Então creio já ter respondido algo agora, e não é nenhum e-mail que recebi...
O cavalo, aqui, chamado blog, já é bastante manso, de qualquer forma acabo mesmo escrevendo tudo que quero.
Vamos em frente, o que segue abaixo foi escrito no domingo, achei melhor publicar hoje.
Pois bem, sigo aqui com uma pequena nota, sem ligação alguma, por hora, com tudo o que já publiquei neste blog, é mais para matar o tempo mesmo, e mantê-lo atualizado, coisa que não venho fazendo, porque tenho preferido os momentos em que se pode ter algo bem aproveitável, não é uma má postura, mas talvez deveria ter a competência de manter este blog regularmente atualizado, não sei se divulgado, conhecido e acessado, pois que já me exige bem mais do que hoje posso dar, além do mais, blog jamais deixará de ser isso mesmo, ou um amontoado de futilidades ou idéias desconexas e abandonáveis, ou registros sólidos, de grande cunho filosófico, ou não, de idéias atemporais. Quero crer que é isso que faço aqui, esta última alternativa. Não temos a melhor proteção, por hora. Não temos preço, mesmo, mas temos, e mostremos, "mostremos valor, constância..." valor.
Muitas vezes só pode ser, mesmo, um homem tão comum a escrever, e é. Outras vezes não. É pena que é sempre tão pouco, como as nuvens que se desfazem, às vezes em temporais de chuva, mas sempre permanecem seus efeitos benéficos na natureza...
Hoje queria dizer apenas do meu entusiasmo com a longevidade, ela é uma arte que cabe a poucos gênios. Os homens sempre viveram pouco, devastados da vida, quase sempre, repentinamente, por doenças ou qualquer outra praga. Ainda hoje, em pleno século 21, muitos países têm uma expectativa de vida não maior que 40 anos, e isso é mesmo uma desgraça. Creio que se houvesse uma possibilidade de estudo, saberíamos a média de vida na terra de todos aqueles que já se foram, e isso não seria nem um pouco animador. Um pouco por isso, quem passa dos 70 é um herói, mas algumas pessoas têm a arte da longevidade mesmo, e isso foi assim mesmo em época de expectativa de vida baixa, com baixos avanços medicinais e científicos, e isso acaba sendo assim até mesmo onde, hoje, esta precariedade se mantêm. Sabemos que são os japoneses os campeões de existência longeva, embora não ocupem este posto atualmente, por aqui temos a experiência concreta de pessoas italianas e alemãs que chegaram ou beiraram aos cem anos. Muitos passaram dos 90. O sul e sudeste do Brasil são onde mais ocorrem isso, pelo clima, e as condições sócio-econômicas e ambientais gerais que há. É interessante, porque possivelmente estas pessoas viveram mais do que teriam vivido em seus países de origem, teriam vivido menos, se não tivessem imigrado? Porque estas mudanças, evidentemente, mudam a natureza do indivíduo, física e psicologicamente, e, nestes casos, com o aumento das expectativas e com as realizações concretas, aumentou a longevidade, dos próprios e dos descendentes.
Não sou homem de grande paciência, por isso não mantenho nenhuma expectativa da carne longeva - nem carne eu muito tenho. Mas não morrerei tão cedo quanto meus delírios mentais transcendentes me faziam acreditar. E, hoje, nem posso mesmo, analisando tudo cautelosamente, a partida jovem implicaria uma chegada - ou partida - de natureza própria. É por isso que anda devagar a tartaruga, algum apressadinho haveria de apontar... A tartaruga, ou a carroça, eu não sei, mas o tempo exige muita calma e a maior inteligência possível. No passado, chegar aos 30 anos era chegar à velhice. Hoje, e daqui a 20 anos, 50 ainda é pouco. Temos, já, modelos de pessoas nessa idade que passariam perfeitamente por 30, e alguns quebrados...
Mas não se mede, a história, por 100 ou 200 anos de carne.
O poder, ou o reconhecimento, atrelado à juventude é, sim, bastante envolvente, porque os jovens têm esta energia motivadora naturalmente, os velhos precisam de um esforço maior; a experiência é relativa, pois que experiência alguma é capaz de mudar a natureza atemporal de um indivíduo, neste tocante, novos e velhos se complementam. Há situações - não sei se temos exemplos concretos, mas imaginei - em que chegar ao poder, ou ao reconhecimento, em idade avançada - ou diriam na idade exata - é um renascimento. Portanto tudo é bastante relativo,e cabe, neste mundo tão cruel, a cada um saber o seu real lugar, e o seu tempo real. Que pode ser um jovem que lançará feitos que rasgarão os séculos. Ou pode ser um homem longevo, a viver o seu momento, de alguma complexa durabilidade.
Joseph Ratzinger, atual Papa Bento XVI, sua Santidade, tornou-se Papa com 78 anos. Para papas, não é algo surpreendente, como poderia ser para reis, e imperadores, por exemplo, mas é um Papa que demonstra bastante equilíbrio, e permanecerá um bom tempo, um sólido tempo, creio eu, depois dos temporais vividos pelo antecessor, o carismático Papa João Paulo II. Talvez por tempo maior que muitos outros.
Só falta, agora, aparecer por aí um ditador com menos de 20 anos, mas aí já é demais - e desnecessário.
Enfim, a crônica da vida não crônica da gente que nasce, que cresce e amarela, que vai à igreja e que reza, crê em Deus e ajuda Jesus. Enfim, morre, mas vive, e é isso o que mais importa.
PS: não nego que preciso me envolver com Charles Darwin, este gênio que Deus nos mandou, independente do que possamos, em silêncio e em pensamentos, sempre em pensamentos, discutir. Mas eu teria preferido respirar alguns versos nestas redondezas... Será, que além de sonhar com tartarugas, ele não têm discutido uma estranha, e nova, teoria, com Albert Einstein? Este, que tem tido pesadelos com estas malditas tartarugas. Vejamos o que nos disseram.
- Mas eram simpáticas, disse Darwin.
- Mas e esta diaba reencarnação, que nunca é deferida?
- Calma, meu amigo, temos muito para aprender aqui ainda.
- Não quer me contar, mesmo, tudo o que viu nesta viagem, e em Galápagos, especialmente?
- Assim seremos obrigados a voltar imediatamente...
- Então me dá prá cá essas bonitonas, deixa elas comigo...
- Mendel, se não está, só pode ter voltado...
- Mas aquele maluco do Nietzsche também, ninguém viu...
- Então entendo que estamos ordenados, um de nós terá de descer à terra com aquele vivo rosário enorme entrelaçado à cruz, e estudá-lo.
- Em Princeton, ou em Galápagos, e quem chegar a conclusões primeiro, será rechaçado depois.
- Também...
O cavalo, aqui, chamado blog, já é bastante manso, de qualquer forma acabo mesmo escrevendo tudo que quero.
Vamos em frente, o que segue abaixo foi escrito no domingo, achei melhor publicar hoje.
Pois bem, sigo aqui com uma pequena nota, sem ligação alguma, por hora, com tudo o que já publiquei neste blog, é mais para matar o tempo mesmo, e mantê-lo atualizado, coisa que não venho fazendo, porque tenho preferido os momentos em que se pode ter algo bem aproveitável, não é uma má postura, mas talvez deveria ter a competência de manter este blog regularmente atualizado, não sei se divulgado, conhecido e acessado, pois que já me exige bem mais do que hoje posso dar, além do mais, blog jamais deixará de ser isso mesmo, ou um amontoado de futilidades ou idéias desconexas e abandonáveis, ou registros sólidos, de grande cunho filosófico, ou não, de idéias atemporais. Quero crer que é isso que faço aqui, esta última alternativa. Não temos a melhor proteção, por hora. Não temos preço, mesmo, mas temos, e mostremos, "mostremos valor, constância..." valor.
Muitas vezes só pode ser, mesmo, um homem tão comum a escrever, e é. Outras vezes não. É pena que é sempre tão pouco, como as nuvens que se desfazem, às vezes em temporais de chuva, mas sempre permanecem seus efeitos benéficos na natureza...
Hoje queria dizer apenas do meu entusiasmo com a longevidade, ela é uma arte que cabe a poucos gênios. Os homens sempre viveram pouco, devastados da vida, quase sempre, repentinamente, por doenças ou qualquer outra praga. Ainda hoje, em pleno século 21, muitos países têm uma expectativa de vida não maior que 40 anos, e isso é mesmo uma desgraça. Creio que se houvesse uma possibilidade de estudo, saberíamos a média de vida na terra de todos aqueles que já se foram, e isso não seria nem um pouco animador. Um pouco por isso, quem passa dos 70 é um herói, mas algumas pessoas têm a arte da longevidade mesmo, e isso foi assim mesmo em época de expectativa de vida baixa, com baixos avanços medicinais e científicos, e isso acaba sendo assim até mesmo onde, hoje, esta precariedade se mantêm. Sabemos que são os japoneses os campeões de existência longeva, embora não ocupem este posto atualmente, por aqui temos a experiência concreta de pessoas italianas e alemãs que chegaram ou beiraram aos cem anos. Muitos passaram dos 90. O sul e sudeste do Brasil são onde mais ocorrem isso, pelo clima, e as condições sócio-econômicas e ambientais gerais que há. É interessante, porque possivelmente estas pessoas viveram mais do que teriam vivido em seus países de origem, teriam vivido menos, se não tivessem imigrado? Porque estas mudanças, evidentemente, mudam a natureza do indivíduo, física e psicologicamente, e, nestes casos, com o aumento das expectativas e com as realizações concretas, aumentou a longevidade, dos próprios e dos descendentes.
Não sou homem de grande paciência, por isso não mantenho nenhuma expectativa da carne longeva - nem carne eu muito tenho. Mas não morrerei tão cedo quanto meus delírios mentais transcendentes me faziam acreditar. E, hoje, nem posso mesmo, analisando tudo cautelosamente, a partida jovem implicaria uma chegada - ou partida - de natureza própria. É por isso que anda devagar a tartaruga, algum apressadinho haveria de apontar... A tartaruga, ou a carroça, eu não sei, mas o tempo exige muita calma e a maior inteligência possível. No passado, chegar aos 30 anos era chegar à velhice. Hoje, e daqui a 20 anos, 50 ainda é pouco. Temos, já, modelos de pessoas nessa idade que passariam perfeitamente por 30, e alguns quebrados...
Mas não se mede, a história, por 100 ou 200 anos de carne.
O poder, ou o reconhecimento, atrelado à juventude é, sim, bastante envolvente, porque os jovens têm esta energia motivadora naturalmente, os velhos precisam de um esforço maior; a experiência é relativa, pois que experiência alguma é capaz de mudar a natureza atemporal de um indivíduo, neste tocante, novos e velhos se complementam. Há situações - não sei se temos exemplos concretos, mas imaginei - em que chegar ao poder, ou ao reconhecimento, em idade avançada - ou diriam na idade exata - é um renascimento. Portanto tudo é bastante relativo,e cabe, neste mundo tão cruel, a cada um saber o seu real lugar, e o seu tempo real. Que pode ser um jovem que lançará feitos que rasgarão os séculos. Ou pode ser um homem longevo, a viver o seu momento, de alguma complexa durabilidade.
Joseph Ratzinger, atual Papa Bento XVI, sua Santidade, tornou-se Papa com 78 anos. Para papas, não é algo surpreendente, como poderia ser para reis, e imperadores, por exemplo, mas é um Papa que demonstra bastante equilíbrio, e permanecerá um bom tempo, um sólido tempo, creio eu, depois dos temporais vividos pelo antecessor, o carismático Papa João Paulo II. Talvez por tempo maior que muitos outros.
Só falta, agora, aparecer por aí um ditador com menos de 20 anos, mas aí já é demais - e desnecessário.
Enfim, a crônica da vida não crônica da gente que nasce, que cresce e amarela, que vai à igreja e que reza, crê em Deus e ajuda Jesus. Enfim, morre, mas vive, e é isso o que mais importa.
PS: não nego que preciso me envolver com Charles Darwin, este gênio que Deus nos mandou, independente do que possamos, em silêncio e em pensamentos, sempre em pensamentos, discutir. Mas eu teria preferido respirar alguns versos nestas redondezas... Será, que além de sonhar com tartarugas, ele não têm discutido uma estranha, e nova, teoria, com Albert Einstein? Este, que tem tido pesadelos com estas malditas tartarugas. Vejamos o que nos disseram.
- Mas eram simpáticas, disse Darwin.
- Mas e esta diaba reencarnação, que nunca é deferida?
- Calma, meu amigo, temos muito para aprender aqui ainda.
- Não quer me contar, mesmo, tudo o que viu nesta viagem, e em Galápagos, especialmente?
- Assim seremos obrigados a voltar imediatamente...
- Então me dá prá cá essas bonitonas, deixa elas comigo...
- Mendel, se não está, só pode ter voltado...
- Mas aquele maluco do Nietzsche também, ninguém viu...
- Então entendo que estamos ordenados, um de nós terá de descer à terra com aquele vivo rosário enorme entrelaçado à cruz, e estudá-lo.
- Em Princeton, ou em Galápagos, e quem chegar a conclusões primeiro, será rechaçado depois.
- Também...
sábado, 11 de junho de 2011
ASSIM FALOU UM HOMEM
Nunca alguém me peça para desenhar, porque eu não desenho. Abaixo (e acima) é algo que tive vontade em registrar. Confesso todavia que me saio menos pior em papel e caneta.
Vejo neste tempo, talvez amanhã, se tenho coisa interessante para escrever, e publicar aqui. Grato sempre aos espíritos, que me acompanham, sem jamais me deixarem.
Vejo neste tempo, talvez amanhã, se tenho coisa interessante para escrever, e publicar aqui. Grato sempre aos espíritos, que me acompanham, sem jamais me deixarem.
domingo, 1 de maio de 2011
DOMINÓ NO CÉU
O dia que eu não tiver o que escrever, pedirei licença, e silenciosamente retornarei para a escuridão do abismo do nada. Onde o não-Ser é a condição mais enigmática neste caso. Mas confesso que por muitas vezes a minha cabeça anda ocupada com coisas longínquas, e não só escrever não ganha o impulso necessário, como também qualquer tarefa que envolva ocupar esta consciência tecnicamente. Então fica uma situação difícil, porque preciso estabelecer e adaptar os horários que são de estudos técnicos, mas por inúmeras vezes, uma pequena janela de imaginação se abre, em forma de questionamentos, de busca de conclusões, e adiar é um perigo enorme. Então lá se foi o dia, lá se foi a regra, a disciplina, embora outros ganhos bem maiores, outras regras e outras disciplinas, não nego que me é uma grande virtude, e um problema já bastante convivido. Não somente poucas pessoas têm o hábito de ler nesse nosso país, vamos subindo de nível, poucas têm o hábito de estudar, muito mais poucas, o hábito de pensares mais profundos. Não confundir com o ócio, embora ele bem usado favoreça sobremaneira. Mas porque se tivermos tanto ócio, teremos aí uma questão bem diferente. É certo que com ócio e recursos, teríamos nossas praias mais lotadas, e as casas de espetáculos, e o comércio e tudo o mais. E uma economia em que se trabalharia menos, se receberia melhor, e haveria quase nenhum desemprego. Mas sabemos das queixas dos empregadores, que teriam que contratar mais, com custos maiores, então tudo gira, basicamente, na necessidade de uma carga tributária menor, específica, para o incentivo trabalhista, além de uma série de incentivos empregatícios específicos. Já se aventou muitas vezes no Congresso Nacional, a redução da jornada de trabalho, ela é uma das possibilidades para resolver o problema do desemprego e da informalidade. Não podemos conviver com este problema, e o Brasil, que tem um histórico de confrontos e abusos trabalhistas, pode dar um passo à frente, resolvendo de forma eficiente este problema que aflige a todos os países, e aos mais desenvolvidos. Profissionalismo Máximo, é o que se exige. Não é exigir muito. Se quisermos dar um salto à frente das nações mais desenvolvidas, não basta termos muitos diferenciais, temos já que resolver problemas que afligem a todos. Nossos problemas trabalhistas; nosso sistema político-eleitoral; o sistema previdenciário, dentre outros.
A reforma política, que se encontra em análise no Congresso, vejamos. Voto em lista fechada: sou contra, pois voltaríamos a um caciquismo insuportável, aqueles que quiserem entrar na política, direito de todos, estarão impossibilitados. Voto distrital, misto ou puro: são possibilidades viáveis, sendo que o misto resolveria o problema de temas muito regionais. Voto majoritário urgentemente, com ou sem coligações. Por fim o financiamento de campanhas: serei permanentemente a favor do financiamento público, mesmo sabendo que este não será estabelecido nesta reforma nem nesta legislatura. São muitos os argumentos de que se trata de mais um gasto às custas da sociedade, mas devemos pensar, isso sim, de que a sociedade já paga de diversas formas, e a pior delas é o descontrole que há. Ora, um político não pode se orgulhar apenas pelo fato de possuir mandato popular, pelo voto, sendo esta uma das formas de orgulho, creio que ser financiado pela sociedade, devendo a esta prestar contas, estando cada vez mais próximo e identificado com o eleitor-financiador, é o orgulho maior. Hoje o político vive muito longo do povo, considerando-se popular apenas pela via do voto e os recursos midiáticos, com formas e recursos que nunca são transparentes. Uma coisa é certa: enquanto não forem financiados diretamente pelo povo, apenas a este devendo satisfação, numa relação correta de ações e de trocas, muitos homens não entrarão para a política. Esta é a constatação mais importante.
São pequenas considerações que quis fazer neste 1° de Maio. Hoje é uma data bastante importante em vários aspectos. Morreu nesse dia José de Alencar, grande romancista brasileiro. Foi nesse dia também que o Brasil perdeu um grande ídolo do esporte, Ayrton Senna da silva que morreu em Ímola, em 1994, enquanto perseguia o tetra-campeonato mundial. Hoje, também, realizou-se no Vaticano a beatificação do Papa João Paulo II. Ambos, particularmente, cada qual em seus seguimentos, deixaram-nos grandes exemplos. Pela grande identificação de associação com as massas populares, com benefícios concretos a estas, creio estarem, mesmos, bastante identificados com esta data.
Por isso e por tudo, pensei num jogo de dominó entre dois amigos no céu, enquanto tomavam, um deles uma xícara de café, o outro uma xícara de chá, e todos comiam panetones. Não se sabe quem se saiu vencedor, na média do total das várias partidas de dominó que jogaram do amanhecer ao entardecer do sol. Mas a observação que um deles fez, nos raros diálogos que tiveram, como se um campeonato mundial de xadrez jogassem, creio ser justa de boa anotação:
- Esse jogo tem uns lances emocionantes que até parecem jogadas do Maradona.
- Pelé, retruco, perdão.
- Jogadas do Pelé, do Édson, do Maradona, do Rincón e do Juan.
- Jogadas de Deus.
- RS RS... aqui é tudo como as crenças. Aqui a forma como as peças se firmam é tão emocionante quanto a vitória final.
- E importa a forma, se elas todas caem?
- Enquanto isso...
A reforma política, que se encontra em análise no Congresso, vejamos. Voto em lista fechada: sou contra, pois voltaríamos a um caciquismo insuportável, aqueles que quiserem entrar na política, direito de todos, estarão impossibilitados. Voto distrital, misto ou puro: são possibilidades viáveis, sendo que o misto resolveria o problema de temas muito regionais. Voto majoritário urgentemente, com ou sem coligações. Por fim o financiamento de campanhas: serei permanentemente a favor do financiamento público, mesmo sabendo que este não será estabelecido nesta reforma nem nesta legislatura. São muitos os argumentos de que se trata de mais um gasto às custas da sociedade, mas devemos pensar, isso sim, de que a sociedade já paga de diversas formas, e a pior delas é o descontrole que há. Ora, um político não pode se orgulhar apenas pelo fato de possuir mandato popular, pelo voto, sendo esta uma das formas de orgulho, creio que ser financiado pela sociedade, devendo a esta prestar contas, estando cada vez mais próximo e identificado com o eleitor-financiador, é o orgulho maior. Hoje o político vive muito longo do povo, considerando-se popular apenas pela via do voto e os recursos midiáticos, com formas e recursos que nunca são transparentes. Uma coisa é certa: enquanto não forem financiados diretamente pelo povo, apenas a este devendo satisfação, numa relação correta de ações e de trocas, muitos homens não entrarão para a política. Esta é a constatação mais importante.
São pequenas considerações que quis fazer neste 1° de Maio. Hoje é uma data bastante importante em vários aspectos. Morreu nesse dia José de Alencar, grande romancista brasileiro. Foi nesse dia também que o Brasil perdeu um grande ídolo do esporte, Ayrton Senna da silva que morreu em Ímola, em 1994, enquanto perseguia o tetra-campeonato mundial. Hoje, também, realizou-se no Vaticano a beatificação do Papa João Paulo II. Ambos, particularmente, cada qual em seus seguimentos, deixaram-nos grandes exemplos. Pela grande identificação de associação com as massas populares, com benefícios concretos a estas, creio estarem, mesmos, bastante identificados com esta data.
Por isso e por tudo, pensei num jogo de dominó entre dois amigos no céu, enquanto tomavam, um deles uma xícara de café, o outro uma xícara de chá, e todos comiam panetones. Não se sabe quem se saiu vencedor, na média do total das várias partidas de dominó que jogaram do amanhecer ao entardecer do sol. Mas a observação que um deles fez, nos raros diálogos que tiveram, como se um campeonato mundial de xadrez jogassem, creio ser justa de boa anotação:
- Esse jogo tem uns lances emocionantes que até parecem jogadas do Maradona.
- Pelé, retruco, perdão.
- Jogadas do Pelé, do Édson, do Maradona, do Rincón e do Juan.
- Jogadas de Deus.
- RS RS... aqui é tudo como as crenças. Aqui a forma como as peças se firmam é tão emocionante quanto a vitória final.
- E importa a forma, se elas todas caem?
- Enquanto isso...
domingo, 24 de abril de 2011
Tive um sábado que me fez exausto. É mais o tanto que pipoca na cabeça e não pode, quando esta hora chega, ser adiado.
Algo escreveria entre a inconfidência e a páscoa, não é isso mesmo? A Inconfidência, desta vez, não era depois da páscoa... É possível que resgate esta idéia que naquele dia eu tive, para que a paz e a arte da alma continue, a existir. Você já viu que temos mudado, em algumas sintonias... que portanto este aqui que agora assume, mantêm na essência o mínimo, do azedume já tão elogiado. Não deverei ter nascido para ser tão pobre, e tão crítico. Creio sim, que boas soluções poderemos ter, nesse universo que agora se faz.
Voltaremos, a qualquer momento. Não deixe jamais, de levar a sério tudo o que sou, se pretenderá saber, e tudo quando fazer for possível, onde um pedaço de chão e de vida, possa existir.
Algo escreveria entre a inconfidência e a páscoa, não é isso mesmo? A Inconfidência, desta vez, não era depois da páscoa... É possível que resgate esta idéia que naquele dia eu tive, para que a paz e a arte da alma continue, a existir. Você já viu que temos mudado, em algumas sintonias... que portanto este aqui que agora assume, mantêm na essência o mínimo, do azedume já tão elogiado. Não deverei ter nascido para ser tão pobre, e tão crítico. Creio sim, que boas soluções poderemos ter, nesse universo que agora se faz.
Voltaremos, a qualquer momento. Não deixe jamais, de levar a sério tudo o que sou, se pretenderá saber, e tudo quando fazer for possível, onde um pedaço de chão e de vida, possa existir.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A DOENÇA A SER DERROTADA
Passarei o dia inteiro estudando, então deixo apenas uma pequena observação, prometo que ainda darei atenção maior a este blog.
A observação é que estamos em 15 de Abril. Gosto de pensar sempre no que comove e ocupa as atenções da população. Neste ano já tivemos carnaval - que para a coletividade é uma atenção e tanta -, tivemos várias competições esportivas envolvendo grandes clubes principalmente de São Paulo, como a eliminação da libertadores pelo Corinthians, e a aposentadoria do jogador Ronaldo - que tantas alegrias nos deu no mundo todo e pela Seleção Brasileira. Morreu também o ex vice-presidente, José Alencar, que nos deixou grandes exemplos de vida e de resistência - e de coerência na parceria que manteve com Lula no poder. José Alencar sofreu com sua doença o mandato inteiro do Presidente Lula, vindo a morrer somente depois do encerramento destes 8 anos.
Eu digo isso, porque tivemos já neste início de ano, portanto, acontecimentos de grande alegria, e de grande tristeza - reconhecimento, no mínimo -, todos mobilizando enormemente a nação. O Brasil se revela, em situações especiais, o povo mais unido e comovente do mundo.
Então concluo que é decepcionante quando uma forma de comoção dá início, em tão pouco tempo, à outra. Algumas coisas não deveriam acontecer nunca, mas é de dimensão muito pior, nestas situações. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, multiplicariam as vozes. E jamais isso foi desta forma colocado. As coisas são consideradas sempre pelo efeito concreto. E o concreto é que as emoções que envolvem o povo do Brasil, neste momento, só se pode mesmo lamentar que sejam estas. É esta a doença que precisa ser derrotada.
A observação é que estamos em 15 de Abril. Gosto de pensar sempre no que comove e ocupa as atenções da população. Neste ano já tivemos carnaval - que para a coletividade é uma atenção e tanta -, tivemos várias competições esportivas envolvendo grandes clubes principalmente de São Paulo, como a eliminação da libertadores pelo Corinthians, e a aposentadoria do jogador Ronaldo - que tantas alegrias nos deu no mundo todo e pela Seleção Brasileira. Morreu também o ex vice-presidente, José Alencar, que nos deixou grandes exemplos de vida e de resistência - e de coerência na parceria que manteve com Lula no poder. José Alencar sofreu com sua doença o mandato inteiro do Presidente Lula, vindo a morrer somente depois do encerramento destes 8 anos.
Eu digo isso, porque tivemos já neste início de ano, portanto, acontecimentos de grande alegria, e de grande tristeza - reconhecimento, no mínimo -, todos mobilizando enormemente a nação. O Brasil se revela, em situações especiais, o povo mais unido e comovente do mundo.
Então concluo que é decepcionante quando uma forma de comoção dá início, em tão pouco tempo, à outra. Algumas coisas não deveriam acontecer nunca, mas é de dimensão muito pior, nestas situações. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, multiplicariam as vozes. E jamais isso foi desta forma colocado. As coisas são consideradas sempre pelo efeito concreto. E o concreto é que as emoções que envolvem o povo do Brasil, neste momento, só se pode mesmo lamentar que sejam estas. É esta a doença que precisa ser derrotada.
domingo, 10 de abril de 2011
É o que temos por esse tempo. (?) (?) (?) (?) (?)
E o que mais, digo assim, que pede existência? E mais liberdade...
Vamos aplicar o conceito ao menos popular, de que um centavo a mais no bolso do rico é um centavo a menos no bolso do pobre? Nunca vou concordar com esse pensamento popular.
Mas volto à liberdade. Queres agora, começar a viver? Século XXI. Terceiro Milênio. Onde estivestes?
Vou já me embora, como sabes, e deixo-te, solidão, com quem mais tu já conheces.
(...)
Charles Baudelaire – As Flores do Mal
PERFUME EXÓTICO
Quando, cerrando os olhos, numa noite ardente,
Respiro a fundo o odor dos teus seios fogosos,
Vejo abrirem-se ao longe litorais radiosos
Tingidos por um sol monótono e dolente.
Uma ilha preguiçosa que nos traz à mente
Estranhas árvores e frutos saborosos;
Homens de corpos nus, esguios, vigorosos,
Mulheres cujo olhar faísca à nossa frente.
Guiado por teu perfume a tais paisagens belas, Vejo um porto a ondular de mastros e de velas Talvez exaustos de afrontar os vagalhões,
Enquanto o verde aroma dos tamarineiros,
Que à beira-mar circula e inunda-me os pulmões,
Confunde-se em minha alma à voz dos marinheiros.
E o que mais, digo assim, que pede existência? E mais liberdade...
Vamos aplicar o conceito ao menos popular, de que um centavo a mais no bolso do rico é um centavo a menos no bolso do pobre? Nunca vou concordar com esse pensamento popular.
Mas volto à liberdade. Queres agora, começar a viver? Século XXI. Terceiro Milênio. Onde estivestes?
Vou já me embora, como sabes, e deixo-te, solidão, com quem mais tu já conheces.
(...)
Charles Baudelaire – As Flores do Mal
PERFUME EXÓTICO
Quando, cerrando os olhos, numa noite ardente,
Respiro a fundo o odor dos teus seios fogosos,
Vejo abrirem-se ao longe litorais radiosos
Tingidos por um sol monótono e dolente.
Uma ilha preguiçosa que nos traz à mente
Estranhas árvores e frutos saborosos;
Homens de corpos nus, esguios, vigorosos,
Mulheres cujo olhar faísca à nossa frente.
Guiado por teu perfume a tais paisagens belas, Vejo um porto a ondular de mastros e de velas Talvez exaustos de afrontar os vagalhões,
Enquanto o verde aroma dos tamarineiros,
Que à beira-mar circula e inunda-me os pulmões,
Confunde-se em minha alma à voz dos marinheiros.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
DEFINIÇÕES MELHORES
Estes espaços de Blog, Twitter e HomePage são todos definitivos, ainda que não os esteja utilizando com o maior proveito neste momento, podendo todos, certamente, passarem por grandes modificações ao longo do tempo. Como havia assinalado, já de agora uma modificação, é o uso definitivo deste nome, Umberto Neves, na assinatura de todos os trabalhos que formalizar, as obras literárias assim. Quem é, portanto, 01TO10 (fala-se “one to ten”, ou "To", simplesmente)? É isso o que nós saberemos, mas não tenhamos, por favor, nenhuma pressa. Eu poderia portanto definir estes espaços como se fossem residências, basicamente neste conceito sólido, e não deixam de ser mesmo, mas são bem mais, os campos mais férteis, onde as melhores plantações possam ser feitas, ainda que possam não ser exatamente as mais desejadas, ou as mais essenciais, eu não sei bem destes conceitos, mas diria sim, das plantas mais raras, e nobres. Algo qualquer, distante disso, não atende aos propósitos corretos, nem no atual estágio de evoluções e transformações em que nos encontramos.
quarta-feira, 16 de março de 2011
O HINDUÍSMO
Estou buscando também uma aproximação com a religião hindu, mais no campo dos estudos, como Ser do pensar, e como estudante atual de filosofia, mas também dentro de alguns limites da prática. Não estranhe se por ventura souber que estive outro dia numa igreja, e que assisti integral e comportadamente à missa. E que outro dia posso estar num centro da religião Hindu, e que somente o correr do tempo, de fato, poderá resolver esta questão da minha existência. No Brasil, e em São Paulo, principalmente, não é tão comum esta religião, mais presente o budismo – este, que não tive muita experiência, e não tenho intenção de maior proximidade e aprofundamento, reúne em alguns aspectos e regiões, uma grande associação com o hinduísmo. O hinduísmo se encaixa melhor nos rumos que vou dando à minha vida.
segunda-feira, 14 de março de 2011
SALVE O ITALIANO
Considero a língua portuguesa satisfatória, no que concerne a questões práticas, sendo bastante útil também nas possibilidades criativas. Embora existam os dogmáticos chatos que a gente sabe exatamente o que pensam, mas será que eles têm o mínimo do conhecimento disso que estou falando? Vale a brasa acesa, mas não quero criar inimigos gratuitos. De fato eu não sei muito como me viraria com o idioma inglês assumindo a posição de liderança. Das línguas, todavia, o italiano é a melhor base. E digo, isso, sendo mesmo um monoglota – até o presente momento de 14/03/2011.
Estou ciente de que nossas contabilidades e crenças não foram rejeitadas.
Estou ciente de que nossas contabilidades e crenças não foram rejeitadas.
domingo, 13 de março de 2011
Não terei tempo. Além da elaboração de uma obra primordial, tem os estudos mais profundos e necessários, inclusive de coisas que não aprendi há alguns anos atrás quando isso estudei. A Home Page será posta em rede no final do ano de 2013, certamente no início de 2014, porque depende também da conclusão de sua obra literária equivalente, e porque sou eu mesmo que tenho não só que gerenciar, mas ser o próprio criador. Fico contente e tranqüilo, por não ter cometido equívocos, e sou grato pelo tempo que tenho disposto, justamente para nenhum equívoco cometer. Então praticamente não haverá tempo nenhum além destas ocupações internas e privativas, estou decidindo nestes próximos dias o que realmente terei de abrir mão, ou as melhores modificações que poderei fazer enquanto existe este calendário que preciso respeitar.
terça-feira, 8 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
AO MESSIAS O QUE É DO MESSIAS
Uma passada hoje aqui somente para ajustar uns ponteiros. Não farei análises mais profundas nem críticas mais severas, isso pois que nem fui mais longe, haja vista o caos da nossa vida política nacional. Por vezes, todavia, se pode questionar se os nossos legisladores não são mais eficientes que os executivos, haja vista a possível visão mais transformadora e menos presa, burocrática que ocorre sem medida de escape, nas administrações executivas, o patrimonialismo, o compadrio e a "vaca dos bons tetos", todavia, corroem igualmente de parte a parte...
Não se encontram Messias onde imperam estas práticas podres. Messias, aliás, é uma escolha divina, é o voto justo, do Criador, que o escolhe - e há regimes, numa analogia, que não fazem nenhum sentido se não tiverem esta ciência, e deixarão de existir, fazendo companhia aos vários seres, lamentavelmente, em extinção. Haja vista que já tivemos um Messias vítima da injustiça popular, da mente humana que nem sempre está apta para as melhores distinções, o certo é que somente o Criador é capaz de fazer justiça e as escolhas mais corretas.
Não se encontram Messias onde imperam estas práticas podres. Messias, aliás, é uma escolha divina, é o voto justo, do Criador, que o escolhe - e há regimes, numa analogia, que não fazem nenhum sentido se não tiverem esta ciência, e deixarão de existir, fazendo companhia aos vários seres, lamentavelmente, em extinção. Haja vista que já tivemos um Messias vítima da injustiça popular, da mente humana que nem sempre está apta para as melhores distinções, o certo é que somente o Criador é capaz de fazer justiça e as escolhas mais corretas.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
FALTA DE VERGONHA
Impossível ficar imóvel diante de algumas questões. Temos muita coisa para analisar, portanto, do que do mundo está se passando, o que será isso, no fundo, de fato? Mas aqui, bem perto de nós. Não bastou a eleição do humorista Tiririca com mais de um milhão e trezentos mil votos para a Câmara dos Deputados, o que é perfeitamente compreensível diante do sistema político-eleitoral que se tem neste país, é, agora, o mesmo fazer parte da Comissão de Educação da Câmara. Uma falta de vergonha.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A TERRA É UMA SÓ
Penso que eu poderia agora escrever acerca de algo que sempre ocupou as minas atenções, as cidadanias – mas serei breve e objetivo. Muitas pessoas desejam obter uma segunda cidadania, pelos benefícios diversos que poderão advir, e também da possibilidade de contribuir com uma outra nação, assim como muitos têm direito à uma outra nacionalidade, sem precisar abrir mão de nada. Aqui não cabe conceitos paroquiais, muito menos no tempo em que vivemos, das exigências e das integrações. Quem haveria de abrir mão de uma cidadania que lhe assegurasse todas as vantagens de um cidadão da União Européia, por exemplo?
Eu não sou nada além de um escrevinhador com projetos especiais, promissores ou a quedarem no vazio. Não sou desiludido, decepcionado nem fracassado, neste mundo tão cheio de forças, mas sem deixar de admitir o mais obvio nesse momento: que eu não tenho a medida exata dos rumos nem meus, nem do mundo, não sei tampouco o que de fato poderei fazer, a medida da contribuição que poderei dar nesta minha passagem pela terra e pela vida. Não passa minimamente pela minha consciência engajamentos políticos de qualquer ordem, no meu país ou em qualquer outro lugar, novamente não por desilusão, decepção ou qualquer outra coisa, sim pelo tanto que eu estaria me diminuindo, se é que algo ainda há para ser diminuído. Mas, sendo sempre um cidadão pensante, a distância completa de qualquer envolvimento político é sempre mais difícil, mas isso é tudo. Nunca elegerei um governante. Creio também que nunca terei o poder para derrubar nenhum, se algum tivesse e elegeria só os bons, e faria uma verdadeira faxina nos que para nada servem, os desonestos que só corroem a nação.
Portanto um cidadão pode obter vantagens, e se engrandecer se uma boa cidadania adquire, preservando a sua, e somando as vantagens... (Aqui cabe uma pequena extensão: há muitas pessoas que nunca têm nenhuma relação, física ou psicológica com a cidade onde nasceu, sim com uma outra que adquiriu afinidade. Nós, como seres racionais, temos o poder destas escolhas, já o lugar onde se nasce é de natureza bem mais sutil, e complexa. Logo, não me cai bem “apagar” este “evento”, eu poderia “apagar” tudo o mais desde o primeiro minuto de vida, pois que sendo um ser não desenvolvido não tive condições do arbítrio, mas jamais “apagaria” o que se passou até este primeiro minuto, pois estaria admitindo incapacidades e incompetências, que eu nunca tive. Portanto se pode criar outros vínculos, mas preservando sempre este que considero essencial) um cidadão pode também engrandecer a nação que lhe acolhe, ou mesmo enfrentar os problemas e viver as dificuldades junto.
Não sei bem dos direitos que tenho nesta vida, nem se algum direito tenho, também não sei da disponibilidade que terei no caso de exigências e que ainda assim o meu interesse persistir. Sim de que melhor do que algo rejeitar, é algo ser encaixado de forma que o mínimo de obstáculo crie. Logo é a lógica: o que for lógico, livre de qualquer intenção errada ou pensamento desonesto, terá condições de ser produtivo para todos. É o presente e o futuro que têm de prevalecer, sempre, e se o futuro não prevalece, para nada realmente serve. O passado só pode ser considerado se prejudica o futuro.
É livre de qualquer dúvida, portanto, a minha lógica. E nem estou aqui afirmando que este desejo se concretizará. Está curada de qualquer característica paroquial. Sem concluir com uma comparação grosseira, deixo lembrar que um dos maiores homens que este mundo teve, Albert Einstein, o “pai da relatividade”, era alemão, suíço, austríaco e americano (espero não ter escapado nada). Com moderação, mas você pode se sentir a vontade, portanto. Afinal, a terra é uma só.
Eu não sou nada além de um escrevinhador com projetos especiais, promissores ou a quedarem no vazio. Não sou desiludido, decepcionado nem fracassado, neste mundo tão cheio de forças, mas sem deixar de admitir o mais obvio nesse momento: que eu não tenho a medida exata dos rumos nem meus, nem do mundo, não sei tampouco o que de fato poderei fazer, a medida da contribuição que poderei dar nesta minha passagem pela terra e pela vida. Não passa minimamente pela minha consciência engajamentos políticos de qualquer ordem, no meu país ou em qualquer outro lugar, novamente não por desilusão, decepção ou qualquer outra coisa, sim pelo tanto que eu estaria me diminuindo, se é que algo ainda há para ser diminuído. Mas, sendo sempre um cidadão pensante, a distância completa de qualquer envolvimento político é sempre mais difícil, mas isso é tudo. Nunca elegerei um governante. Creio também que nunca terei o poder para derrubar nenhum, se algum tivesse e elegeria só os bons, e faria uma verdadeira faxina nos que para nada servem, os desonestos que só corroem a nação.
Portanto um cidadão pode obter vantagens, e se engrandecer se uma boa cidadania adquire, preservando a sua, e somando as vantagens... (Aqui cabe uma pequena extensão: há muitas pessoas que nunca têm nenhuma relação, física ou psicológica com a cidade onde nasceu, sim com uma outra que adquiriu afinidade. Nós, como seres racionais, temos o poder destas escolhas, já o lugar onde se nasce é de natureza bem mais sutil, e complexa. Logo, não me cai bem “apagar” este “evento”, eu poderia “apagar” tudo o mais desde o primeiro minuto de vida, pois que sendo um ser não desenvolvido não tive condições do arbítrio, mas jamais “apagaria” o que se passou até este primeiro minuto, pois estaria admitindo incapacidades e incompetências, que eu nunca tive. Portanto se pode criar outros vínculos, mas preservando sempre este que considero essencial) um cidadão pode também engrandecer a nação que lhe acolhe, ou mesmo enfrentar os problemas e viver as dificuldades junto.
Não sei bem dos direitos que tenho nesta vida, nem se algum direito tenho, também não sei da disponibilidade que terei no caso de exigências e que ainda assim o meu interesse persistir. Sim de que melhor do que algo rejeitar, é algo ser encaixado de forma que o mínimo de obstáculo crie. Logo é a lógica: o que for lógico, livre de qualquer intenção errada ou pensamento desonesto, terá condições de ser produtivo para todos. É o presente e o futuro que têm de prevalecer, sempre, e se o futuro não prevalece, para nada realmente serve. O passado só pode ser considerado se prejudica o futuro.
É livre de qualquer dúvida, portanto, a minha lógica. E nem estou aqui afirmando que este desejo se concretizará. Está curada de qualquer característica paroquial. Sem concluir com uma comparação grosseira, deixo lembrar que um dos maiores homens que este mundo teve, Albert Einstein, o “pai da relatividade”, era alemão, suíço, austríaco e americano (espero não ter escapado nada). Com moderação, mas você pode se sentir a vontade, portanto. Afinal, a terra é uma só.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
MUDANÇAS NO MUNDO ÁRABE
A política no mundo árabe foi uma bomba, alimentada por décadas, com o apoio dos países mais desenvolvidos da Europa e da América, e que de repente começa a explodir. Imagina o que é mexer com interesses tão arraigados, verdades estas tão incontestáveis como os dogmas religiosos tão presentes em toda esta região. O que é ditadura, o que é falta de liberdade, intolerância e atraso, obstáculo ao livre desenvolvimento de idéias, aos avanços da ciência e da tecnologia, dos mercados mais abertos e competitivos, fundamentos básicos da globalização, não podem jamais ser postergados, tolerados ou alimentados, de alguma forma. São urgentes estas mudanças.
O Islamismo é sempre muito criticado pelos povos ocidentais, as ditaduras havidas aí portanto, por décadas, no Egito, principalmente, país mais desenvolvido com mais de 80 milhões de pessoas, principal referência do mundo árabe, foram tidas sempre como o equilíbrio em contraposição ao radicalismo islâmico. Há quem queira, mesmo, acabar com a religião islâmica.
É certo que o radicalismo hoje existente no islamismo não pode ser tolerado. Reconhece-se, todavia, que o próprio cristianismo foi num tempo tão radical quanto. Hoje é a pomba branca da paz, que um dia todavia queimou dissidentes em fogueiras. Eliminam-se as ditaduras, e faça-se democracia de fato no mundo árabe; elimina-se o radicalismo, mas preserva-se a religião, os costumes, a cultura árabe, riquíssima, e que com liberdade só tenderá a ganhar ainda mais qualidade. O ocidente, sim, é bastante culpado, não só pela tolerância, conivência e apoio às ditaduras, como também pelo preconceito que alimenta por estes povos. Não raro os árabes são hoje para os países mais desenvolvidos, uma sub-classe, de gente estranha, de imigrantes. A mudança precisa ser geral portanto, ampla e irrestrita, mas que preserve, que melhore e jamais destrua, pois que é da essência da vida humana e dos povos, a diversidade.
O Islamismo é sempre muito criticado pelos povos ocidentais, as ditaduras havidas aí portanto, por décadas, no Egito, principalmente, país mais desenvolvido com mais de 80 milhões de pessoas, principal referência do mundo árabe, foram tidas sempre como o equilíbrio em contraposição ao radicalismo islâmico. Há quem queira, mesmo, acabar com a religião islâmica.
É certo que o radicalismo hoje existente no islamismo não pode ser tolerado. Reconhece-se, todavia, que o próprio cristianismo foi num tempo tão radical quanto. Hoje é a pomba branca da paz, que um dia todavia queimou dissidentes em fogueiras. Eliminam-se as ditaduras, e faça-se democracia de fato no mundo árabe; elimina-se o radicalismo, mas preserva-se a religião, os costumes, a cultura árabe, riquíssima, e que com liberdade só tenderá a ganhar ainda mais qualidade. O ocidente, sim, é bastante culpado, não só pela tolerância, conivência e apoio às ditaduras, como também pelo preconceito que alimenta por estes povos. Não raro os árabes são hoje para os países mais desenvolvidos, uma sub-classe, de gente estranha, de imigrantes. A mudança precisa ser geral portanto, ampla e irrestrita, mas que preserve, que melhore e jamais destrua, pois que é da essência da vida humana e dos povos, a diversidade.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
OPINIÃO E NOTÍCIA - AUMENTO DOS SALÁRIOS POLÍTICOS
Se os Ministros do Supremo Tribunal Federal não tiverem seus salários aumentados, podemos ter um risco de crise institucional no país, depois que os parlamentares equipararam seus vencimentos. Deputados, Senadores, Ministros de Estado e Presidente da República terem os salários equiparados é compreensível, mas todos estes com o salário dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não é correto, embora a lei permita.
Não sou da opinião de que parlamentar deva receber pouco, sim um salário justo, que os motive e não impeça que outros ingressem na vida pública, inclusive no caso de Ministros de Estado, e que não dê motivos para desvios, embora isso possa haver de qualquer forma, e tem de ser combatido. E também de uma regularização melhor dos outros benefícios. A legislatura que começa hoje, na Câmara e no Senado, é menos de grandes transformações, e mais da possibilidade de pôr um fim a velhas práticas.
Não sou da opinião de que parlamentar deva receber pouco, sim um salário justo, que os motive e não impeça que outros ingressem na vida pública, inclusive no caso de Ministros de Estado, e que não dê motivos para desvios, embora isso possa haver de qualquer forma, e tem de ser combatido. E também de uma regularização melhor dos outros benefícios. A legislatura que começa hoje, na Câmara e no Senado, é menos de grandes transformações, e mais da possibilidade de pôr um fim a velhas práticas.
Com este blog eu pretendo ser mais cotidiano, menos complexo talvez, e talvez até mais simples. O blog Palmas Dalmas continua existindo, mas mantido privado. Porque mantém uma característica artística e científica.
Aqui é mais notícias e opiniões, com este endereço, já em sintonia com o projeto de minha HomePage Oficial.
Aqui é mais notícias e opiniões, com este endereço, já em sintonia com o projeto de minha HomePage Oficial.
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